O balanço semestral do movimento de passageiros e cruzeiros em Leixões é conhecido no mesmo dia em que o Terminal de Cruzeiros de Matosinhos assinala três anos, registando mais de 300 mil passageiros e 426 navios.
Entre Janeiro e Junho deste ano, passaram por este porto mais de 50 mil turistas, registando um incremento de 38% no primeiro semestre face a igual período do ano anterior.
“Hoje estamos de parabéns e é com grande entusiasmo que o afirmamos. Ao longo dos últimos três anos temos captado a atenção e o interesse das maiores companhias de cruzeiro mundiais. Temos sido uma das principais portas de entrada na região e temos renovado, ano após ano, o recorde de movimento de navios e passageiros.”, afirma a APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo.
Terminal de Cruzeiros de Leixões
Representando 81% do movimento de passageiros, o Terminal de Cruzeiros de Leixões continua a ser a principal porta de entrada de turistas na região Porto e Norte de Portugal, estimando-se que até ao final do ano passem por esta infra-estrutura um total de 110 mil passageiros, renovando o recorde que ano após ano vem alcançando.
Já a Estação de Passageiros de Leça da Palmeira deverá fechar 2018 com um total de 45.757 turistas em trânsito, o que representará 19% do total do movimento de passageiros em Leixões previsto para todo o ano.
Dos 56.423 passageiros que nos primeiros meses do ano circularam por Leixões, 27% são ingleses, 14% alemães e 9% americanos, vindos a bordo de navios cada vez maiores.
À espera do Mein Schiff 1 com comprimento de 315 metros
Hoje, com o Terminal de Cruzeiros de Matosinhos, Leixões tem capacidade para receber a maior parte de navios da actual frota mundial até um limite de 300 metros, podendo, em casos excepcionais, ser superior. Em Setembro, por exemplo, este terminal vai receber a escala do novíssimo Mein Schiff 1, da Tui Cruises, que tem um comprimento de 315 metros.
“Fruto de uma belíssima coincidência, esta segunda-feira [23 de Julho], no dia em que o Terminal de Cruzeiros de Matosinhos assinala três anos, vamos abrir as portas ao mesmo navio que, há três anos, chegou a Leixões para inaugurar este terminal”, avança APDL.
Chama-se Ventura, pertence à companhia inglesa Carnival Corporation & PLC, é operado pela P&O Cruises, tem 291 metros de comprimento, 116 mil toneladas de arqueação bruta, e capacidade máxima para 3 597 passageiros e 1 230 tripulantes.
É um dos maiores navios de cruzeiro a navegar pelo Continente Europeu e hoje chega a Leixões, pelas 8 horas com 3.400 passageiros e 1.200 tripulantes.
Também no movimento de cruzeiros Leixões cresceu a dois dígitos entre Janeiro e Junho deste ano, tendo recebido mais de meia centena de navios, o que representa um incremento de 16% face ao mesmo período do ano anterior.
Esperado o melhor resultado de sempre em 2018
Em 2018, o Porto de Leixões prevê o melhor resultado de sempre na actividade de cruzeiros, estimando fechar o ano com 105 escalas registadas e cerca de 110 mil passageiros. Estes números representam um aumento, face ao ano anterior, de 5% em navios e de 15% em passageiros, e representarão um gasto estimado de cerca de 8 milhões de euros na oferta turística da região.
Recorde-se que o Terminal de Cruzeiros foi inaugurado há precisamente três anos, a 23 de Julho de 2015, e que desde então já passaram por esta infraestrutura mais de 302.849 passageiros e 426 navios, num crescimento de 39% e 23%, respectivamente.
Corporizando um dos investimentos mais significativos da APDL, o novo terminal teve como objectivo preparar Leixões para receber navios de maior dimensão e possibilitar operações de “turnaround”, ou seja, de início e fim de viagem.
Exposição ‘A Conspiração das Formas’
Em dia de aniversário, a APDL em parceria com Serralves inauguram a exposição ‘A Conspiração das Formas’, um conjunto de esculturas da Colecção de Serralves que, até 30 de Setembro, vão estar acessíveis ao público nesta infra-estrutura portuária.
Agendada para as 18h30, a inauguração da exposição vai contar com a presença da presidente da APDL, Guilhermina Rego, da presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, e do director do Museu, João Ribas.
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