O primeiro-ministro Luís Montenegro garantiu esta terça-feira, 4 de Junho, “todo o empenho”, por parte dos poderes públicos, na prevenção de fogos rurais, deixando um apelo aos portugueses para que contribuam também para diminuir o risco de incêndios.
“Da parte dos poderes públicos, da parte do Estado, estamos todos motivados e com espírito de articulação e coordenação para diminuir os riscos. Mas esse esforço precisa do impulso de cada cidadão e de cada comunidade”, referiu Luís Montenegro, após uma reunião com o Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em Mação.
“Queria fazer um apelo muito directo às portuguesas e aos portugueses para que possam ter condutas que diminuam o risco, que possam respeitar as regras estabelecidas, que possam interagir com estas entidades públicas e que possam contribuir para termos um País que não tenha de ser confrontado todos os anos com o flagelo dos incêndios rurais”, acrescentou o primeiro-ministro.
Por outro lado, avança fonte institucional do Executivo, Luís Montenegro sublinhou que os resultados do último ano foram positivos, no que respeita à prevenção e combate aos fogos rurais, e disse esperar que 2024 seja também um bom ano. Para que isso aconteça “não podemos baixar a guarda para podermos prevenir”.
A reunião desta tarde teve como objectivo fazer uma análise da gestão integrada dos fogos rurais em 2023 e a preparação do ano de 2024, juntando as várias entidades que integram o Conselho de Coordenação da AGIF, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (INCF) ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), da GNR às autarquias e aos bombeiros, passando pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas e incluindo ainda a Infra-estruturas de Portugal.
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