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Magos Irrigation Systems inaugura novas instalações de produção em Salvaterra de Magos e celebra 30º aniversário com 400 convidados

A Magos Irrigation Systems, empresa líder em projecto, instalação e comercialização de sistemas de rega para a agricultura, inaugurou no dia 21 de Outubro novas instalações na sua sede, em Salvaterra de Magos. A cerimónia reuniu 400 parceiros de negócio, entidades oficiais e jornalistas que brindaram aos 30 anos de existência da empresa.

“Ao longo de 30 anos nunca nos desviámos do nosso lema: valorizar a produção dos nossos clientes e as competências e o bem-estar dos nossos colaboradores. Estas novas instalações foram construídas a pensar nos desafios do presente e do futuro, porque o progresso da agricultura exige organizações que se pautem pela competência, o rigor e a qualidade dos serviços prestados”, afirmam os administradores da Magos Irrigation Systems, António Gastão e Miguel Empis.

A cerimónia iniciou-se com uma visita ao novo pavilhão de produção, com uma área de construção de 3.131 m2, e a apresentação de todos os departamentos e processos de trabalho da Magos Irrigation Systems, desde o gabinete de projecto, à preparação de obras, nas suas componentes hidráulica, eléctrica, electromecânica, departamentos de serralharia e técnico-comercial.

Os administradores da empresa recordaram alguns dos milestones que associam a Magos Irrigation Systems à inovação na agricultura de regadio, tais como o lançamento em Portugal das primeiras válvulas a pilhas e a introdução da rega gota-a-gota na cultura do tomate, na década de 90, ou, mais recentemente, a experimentação da rega gota-a-gota na cultura do arroz.

Desafios do regadio para a próxima década

Num compromisso com a sustentabilidade da agricultura de regadio, a empresa organizou uma mesa-redonda para debater os “Desafios do regadio para a próxima década”. O presidente do conselho de administração da EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, José Pedro Salema, apontou como principais desafios o investimento em maior capacidade de armazenamento de água para a agricultura, o aumento da eficiência da distribuição da água nos perímetros de rega públicos e do uso da água pelos agricultores e, o mais importante e transversal desafio da actualidade: a energia. “Vamos precisar de gastar mais energia e teremos de o fazer de uma forma eficiente. Acredito que a solução está na produção fotovoltaica associada ao autoconsumo, sobretudo o fotovoltaico flutuante”.

Dando contexto a estes desafios, o presidente da Fenareg — Federação Nacional de Regantes de Portugal, José Núncio, recordou que Portugal tem capacidade para reter apenas 20% das afluências hídricas anuais dos seus rios nacionais e internacionais e defendeu maior investimento na capacidade de armazenamento de água, na modernização das infra-estruturas de rega, na capacitação técnica dos agentes e na certificação da eficiência do desempenho dos regantes.

Os agricultores portugueses são dos mais eficientes do mundo no uso da água, com um consumo médio de 4.000 m³/hectare/ano, e mais de 80% de área regada com sistemas de precisão (gota-a-gota e aspersão).

A mesa-redonda contou também com a participação do presidente da Anpromis — Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, Jorge Neves, do administrador da Torriba e vice-presidente da FNOP — Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas, Gonçalo Escudeiro, e do director de viticultura da Symington, Pedro Leal da Costa.

A cerimónia de inauguração terminou com um jantar confeccionado com ingredientes produzidos em Portugal, acompanhado por vinhos do Ribatejo, Alentejo e Douro, que foi servido por estudantes da Escola Profissional de Salvaterra de Magos. A noite foi abrilhantada pela actuação da Academia de Dança de Salvaterra de Magos.

A Magos Irrigation Systems atingiu um volume de negócios de 18,5 milhões de euros, em 2021, registando nos últimos cinco anos um crescimento médio anual de 10%. No último ano, a empresa realizou 50 obras de rega e instalou 20 mil hectares de regadio por todo o país, contando com uma equipa multidisciplinar composta por 115 colaboradores, um terço dos quais com formação superior, e 14 equipas de instalação de obras.

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