O produtor alemão de sementes KWS Saat fez uma oferta pelo negócio de sementes de hortícolas da Bayer, uma unidade que a empresa tinha acordado vender à BASF como parte da sua planeada fusão com a Monsanto.
A KWS comunicou que a sua proposta, não vinculante, foi feita primeiro à Bayer a 26 de Janeiro, mas que não foi revelada aos investidores nesse momento.
A frustração pela recusa da Bayer apesar de um “preço altamente atractivo” levou a KWS a difundir a proposta, com a esperança de que os reguladores anti-monopólio a vejam com ‘outros olhos’, mais favoráveis, disse à Reuters o presidente executivo da KWS, Hagen Duenbostel.
BASF recusa e continua a negociar
Depois de recusar a oferta da KWS, a Bayer continuou a negociar a venda dos seus activos de hortícolas — que operam sob a marca Nunhems — com a BASF, que já tinha previsto comprar outros activos da Bayer por um valor de 5.900 milhões de euros (6.800 milhões de dólares).
“Alguém tem de mudar. Temos esperado muito tempo, decidimos fazer um movimento agora para fazer rodar a bola”, disse Duenbostel, segundo avança o site americaeconomia.com.
As vendas de mais de 400 milhões de euros da unidade de hortícolas e um margem de ganhos antes de interesses, impostos, depreciação e amortizações (EBITDA) de cerca de 20% se traduziriam num valor de oferta de quase 1.400 milhões de euros.
Em Maio, a BASF acordou pagar até 1.700 milhões de euros por um pacote de activos que incluem o negócio de sementes de hortícolas, tratamento de sementes e plataformas de cultivo digital da Bayer.
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