O novo ministro da Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, considera que “há um radicalismo verde e uma ecologia punitiva que prejudica os agricultores e não beneficia nem a qualidade dos solos, nem o combate às alterações climáticas”. “Não fico surpreendido com os fortes protestos dos agricultores”.
As frases foram publicadas em artigo de opinião no Jornal Novo, a 10 de Fevereiro de 2024, intitulado “O grito justo da revolta dos agricultores“, onde o novo governante alertava que “há responsabilidades da Comissão Europeia, do Conselho da UE [União Europeia], do Parlamento Europeu e dos governos nacionais. Os agricultores protestam com razão. Lançaram um grito de revolta que tem de originar uma acção concreta e rápida a nível europeu e a nível nacional”.
“A Comissão Europeia, através do seu dogmático ex Vice-Presidente – socialista – Frans Timmermans, exagerou e atacou os agricultores. Foi apoiado pelos verdes e pela esquerda europeia presente no Conselho e no Parlamento Europeu. O grupo político a que pertenço, o Partido Popular Europeu (PPE), porque sempre defendeu os agricultores, foi apelidado de inimigo do ambiente e sofreu bullying nos vários dossiers legislativos. Há quem pretenda reduzir a área de produção alimentar na UE ou reduzir radicalmente a utilização de produtos fitofarmacêuticos, o que implicaria no imediato o aumento das importações de produtos alimentares que não cumprem as mesmas exigências ambientais e de segurança alimentar que temos na UE”, frisava José Manuel Fernandes.
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