A cerimónia de Instalação do Comité de Co-gestão para a apanha do Percebe da Reserva Natural das Berlengas, o primeiro Comité de Co-gestão de uma pescaria em Portugal, decorreu na segunda-feira 28 de Março,
Trata-se de “um marco no trabalho colaborativo e de gestão participativa e de proximidade que tem sido desenvolvido, em especial nos últimos anos com a implementação do Projecto Co-Pesca 2, que tinha como objectivo estreitar relações entre investigadores e pescadores, mediado pelas entidades da administração com funções de licenciamento e gestão, envolvendo ainda as autoridades locais e as ONGA – que desenvolveram um papel preponderante no processo”, refere uma nota de imprensa do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
E realça que “constitui igualmente um marco especial na gestão sustentável de um recurso natural com grande valor económico, e mostra que a gestão colaborativa, envolvendo todas as partes, é o futuro e o caminho do desenvolvimento sustentável dos territórios, em especial das Áreas Protegidas”.
Este Comité de Co-gestão para a Apanha de Percebe (Pollicipes pollicipes) na Reserva Natural das Berlengas, é composto por um representante de:
- Governo responsável pela área do mar/pescas,
- do ICNF
- da Autoridade Marítima Nacional/Capitânia do Porto de Peniche,
- da Câmara Municipal de Peniche,
- da DGRM,
- do IPMA,
- da Docapesca – Portos e Lotas,
- da Unidade de Controlo Costeiro Local da GNR,
- do IPL/ESTM,
- da Universidade de Évora;
- ONGA: Arméria, PONG-Pesca e ANP-WWF, e pelos Mariscadores licenciados para apanha de percebe nas Berlengas, representados pela Associação de Mariscadores da Berlenga.
O ICNF “orgulha-se de ter participado activamente neste processo, de ter contribuído para o caminho percorrido até aqui, e de fazer parte do Comité agora criado. Ficou concluída a primeira fase do trabalho, mas inicia-se aqui uma nova fase, cheia de novos desafios a superar”.
Agricultura e Mar