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Insectos como proteína alternativa nos sistemas alimentares. DGAV explica tudo

A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, no Dia Mundial da Alimentação, apresenta um ponto da situação sobre as questões de segurança e regulamentares disponibilizadas pela Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA), respeitantes à utilização de insectos como proteína alternativa nos sistemas alimentares na alimentação humana e na alimentação animal, bem como as iniciativas desenvolvidas, designadamente sobre a sua participação na Agenda Mobilizadora InsectERA, projecto enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Insectos como Proteína Alternativa nos Sistemas Alimentares – O Papel da DGAV” é um trabalho produzido por José Manuel Gaspar Nunes da Costa, Chefe de Divisão de Alimentação Animal, Direcção de Serviços de Nutrição e Alimentação.

“Face à escassez a nível da União Europeia de fontes de proteína, e nomeadamente Portugal, associada à dependência de mercados internacionais, à flutuação dos preços, às alterações climatéricas, às questões de natureza ambientais, bem com às questões de natureza social e política relacionadas com a utilização de organismos geneticamente modificados na cadeia alimentar, torna-se necessária a procura de alternativas às matérias-primas proteicas clássicas”, refere José Manuel Gaspar Nunes da Costa.

E realça que “os insectos constituem-se como uma nova alternativa nutricional, decorrente de uma produção relativamente simples e sustentável, que apresenta elevados níveis de conversão mediante o recurso a diversas espécies edíveis, para além de permitirem a recuperação dos subprodutos da indústria agroalimentar”.

Por outro lado, aquele técnico salienta o envolvimento da DGAV na Agenda Mobilizadora InsectERA, projecto enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência Português, o que envolve um consórcio de 19 empresas representativas de toda a cadeia de valor, 14 entidades do sistema científico focadas no desenvolvimento de tecnologias e na avaliação de impactos, 4 Colabs de sectores diferentes e com impacto na agenda, 3 Associações empresariais mobilizadoras de diferentes sectores e 2 entidades oficiais.

“Deste modo, Portugal acompanha a vanguarda da indústria dos insectos, criando soluções para a área alimentar (animal e humana), indústrias da cosmética e dos bioplásticos, bem como para o sector da biorremediação, através da criação de soluções de valorização de resíduos orgânicos”, acrescenta.

Pode ler o trabalho “Insectos como Proteína Alternativa nos Sistemas Alimentares – O Papel da DGAV” aqui.

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