O rendimento da actividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho ano (UTA), deverá registar um aumento de 5,8%, de acordo com a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura (CEA) para 2019.
Explicam os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) que este valor se registará em consequência dos acréscimos perspectivados para o valor acrescentado bruto (VAB) (+4,4%) e para os outros subsídios à produção (+6,0%), enquanto o volume de mão-de-obra agrícola se deverá reduzir 1,8%.
O INE divulga, neste destaque, a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura (CEA) para o ano de 2019, de acordo com a nova base 2016 das Contas Nacionais Portuguesas. As principais alterações metodológicas decorrentes da implementação da nova base são apresentadas no final do destaque.
Principais resultados para 2019
A actividade agrícola desenvolvida durante o ano de 2019 deverá gerar um rendimento, por unidade de trabalho ano (UTA), em termos reais (“Indicador A”), superior ao do ano anterior em cerca de 5,8%, após um ligeiro crescimento de 0,1% registado em 2018.
O valor acrescentado bruto (VAB) e os outros subsídios à produção deverão aumentar 4,4% e 6,0%, respectivamente. O INE perspectiva uma redução do volume de mão-de-obra agrícola (VMOA) (-1,8%).
A variação nominal positiva da produção do ramo agrícola (+3,5%), conjugada com um crescimento menos acentuado do Consumo intermédio (+2,9%), concorreu para o aumento do VAB em valor (+4,4%). Em termos reais, o VAB deverá aumentar 4,0%.
Produção vegetal determinante
A produção do ramo agrícola deverá registar um aumento de 2,8% em volume e 0,7% em preço. A produção vegetal terá sido determinante na evolução em volume (aumento de 4,8%), atenuando o ligeiro decréscimo previsto para a produção animal (-0,2%). Na evolução de preços regista-se a situação oposta, com a produção vegetal a decrescer 0,5% e a produção animal a crescer 2,3%.
Pode ler as Contas Económicas da Agricultura completas aqui.
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