O Instituto Nacional de Estatística (INE) diz que o “desenvolvimento das pastagens e culturas forrageiras de sequeiro continua atrasado no Sul. No seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Janeiro de 2022, com base nas previsões agrícolas em 31 de Dezembro, refere que no Ribatejo, Alentejo e Algarve, “os últimos três meses registaram uma precipitação acumulada muito inferior ao normal, situação com um evidente impacto no desenvolvimento vegetativo destas culturas”.
Face a estas condições, “continua a existir um atraso no acesso às pastagens, principalmente no Ribatejo e Alentejo, com a consequente necessidade de prosseguir a suplementação dos efectivos explorados em regime extensivo com alimentos conservados, sobretudo rações, palhas e fenos, em quantidades e a preços superiores ao verificado em igual período do ano anterior”, acrescentam os técnicos do INE.
No entanto, referem ainda que, desde o início do ciclo de desenvolvimento dos prados, pastagens e culturas forrageiras de sequeiro que se tem vindo a observar uma heterogeneidade entre as regiões a Norte e a Sul do Tejo.
Os valores de precipitação, acima do normal, que se registaram no Norte e Centro nos meses de Setembro e Outubro, associados às temperaturas amenas, permitiram um crescimento significativo de matéria verde que se manteve durante o Outono e início do Inverno.
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