O incêndio rural de Garrocho, na Covilhã, que teve início na madrugada do dia 6 de Agosto, não dá descanso aos bombeiros. A complexidade deste incêndio desencadeou uma mobilização de meios excepcional, estando neste momento empenhados um total de mais de 1500 operacionais, apoiados por 465 veículos, 14 meios aéreos e 16 máquinas de rasto, o que representa um novo reforço de meios face ao dia de ontem.
O comando das operações está a ser assegurado através do Centro Táctico de Comando da ANEPC — Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, instalado e operacionalizado no terreno. Em função das regras previstas no Sistema de Gestão de Operações, e considerando o número de meios já envolvido, o comando da operação está a ser assegurado pelo 2º Comandante Nacional da ANEPC, Miguel Cruz.
Segundo um comunicado do Ministério da Administração Interna, no quadro do acompanhamento do incêndio “e do diálogo mantido regularmente” pelo Ministério com os autarcas, a secretária de Estado da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, reuniu-se por videoconferência com os presidentes das Câmaras Municipais da Covilhã, de Gouveia, da Guarda e de Manteigas.
Nas duas reuniões estiveram presentes responsáveis da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, que efectuaram um “briefing detalhado sobre a situação operacional no terreno. Foram, nomeadamente, explicadas as dificuldades identificadas ao nível da orografia da região, as condições meteorológicas expectáveis e os meios empenhados”.
Nos encontros foram identificadas situações que, do ponto de vista operacional e dadas as características do incêndio, “poderão necessitar de ajustamentos, e que estão já a ser objecto de avaliação”, refere o mesmo comunicado.
O Governo e a ANEPC consideram “fundamental a permanente informação aos autarcas sobre a evolução deste incêndio, reconhecido por todos como de elevada complexidade. Nesse sentido, ficou agendada uma nova reunião para amanhã, às 9h30, tendo em vista uma articulação política, institucional e operacional, consideradas factores de sucesso para as operações em curso”.
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