O departamento técnico da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, para contribuir e facilitar a divulgação de conhecimentos no âmbito da segurança e saúde no trabalho dos operadores agro-pecuários e silvícolas, preparou dois Cadernos de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), com as principais directrizes e boas práticas laborais em dois temas distintos: Impactos da alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho; e Segurança na Utilização de tractores e máquinas agrícolas.
O Caderno Técnico “Impactos da alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho” foi desenvolvido com vista à “promoção de directrizes abrangentes e práticas para garantir a segurança e saúde no trabalho na agricultura e silvicultura”.
Tem como objectivo “fornecer informação específica e orientar os empregadores e trabalhadores sobre os procedimentos correctos, a adaptação às alterações climáticas, a manutenção adequada das condições de trabalho e o uso de equipamentos de protecção individual (EPI) e colectiva (EPC) e as melhores práticas para minimizar o risco de acidentes de trabalho e garantir um ambiente de trabalho seguro”.
Explica o departamento técnico da CAP que “a agricultura é um pilar fundamental da nossa sociedade, com uma relevância cada vez maior face a uma população mundial em constante crescimento. No entanto, os trabalhadores agrícolas enfrentam uma série de desafios únicos no campo da segurança e saúde no trabalho, sendo as alterações climáticas um dos principais desafios a considerar no presente e no futuro”.
“As alterações climáticas e os seus impactos são cada vez mais evidentes, especialmente em sectores como a agricultura e a silvicultura. A frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, como ondas de calor, secas prolongadas, chuvas torrenciais e incêndios florestais, têm aumentado drasticamente em todo o Mundo”, realçam, acrescentando que “estes fenómenos não afectam apenas o ambiente natural, mas também colocam grandes desafios à segurança e saúde no trabalho, transformando-os em potenciais zonas de risco para os trabalhadores”.
Para a CAP, no sector da silvicultura, “as alterações climáticas intensificam a ocorrência de incêndios florestais, colocando em risco a vida dos trabalhadores e destruindo a matéria-prima que sustenta este sector. Adaptar a agricultura e silvicultura para enfrentar estas novas realidades climáticas é uma tarefa complexa e urgente”.
Pode ler o Caderno Técnico “Impactos da alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho” aqui.
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