O estudo, “O Mundo Rural e o Desenvolvimento Económico e Social de Portugal: Uma agenda para 2014-2020”, vai ser apresentado esta quarta-feira, 13 de Dezembro, na Casa do Concelho de Idanha-a-Nova, em Lisboa.
A análise, do economista Augusto Mateus, feita a pedido da Câmara de Idanha-a-Nova, conclui que é preciso reforçar a autonomia dos municípios e das finanças locais. O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, intervém na sessão de encerramento da apresentação do estudo.
No documento, a que a agência Lusa teve acesso, o economista Augusto Mateus define quatro mudanças decisivas para o mundo rural. O estudo realça a necessidade de afirmar o primado da disponibilidade dos serviços à população em articulação com “formas racionais de descentralização do Estado”.
Compensação dos territórios do mundo rural
Adianta ainda que é necessário “materializar uma efectiva compensação dos territórios do mundo rural pelos bens e serviços ecológicos produzidos (…)”, isto é, que hajam “transferências financeiras positivas e não meramente compensatórias dos atrasos e dificuldades”.
Defende a necessidade de afirmar a lógica do povoamento sobre a lógica do ordenamento formal do território e aconselha uma efectiva e adequada valorização dos recursos endógenos, dando realce às actividades primárias que devem ser desenvolvidas numa lógica mais alargada (mercados locais, nacional e global).
Por último, define a afirmação do turismo em espaço rural como uma nova fronteira do desenvolvimento económico e social.
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