A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária informa que, no dia 10 de Março, foi confirmado novo foco de infecção por vírus da Gripe Aviária numa ave selvagem, um gaio, encontrado na freguesia de S. Matias, em Beja.
As medidas a aplicar pela DGAV nestas situações consistem no reforço da vigilância e de sensibilização para a adopção de medidas de confinamento das aves, nas explorações existentes em redor do foco.
Perante a evidência de contínua circulação do vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP), a DGAV apela a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e de boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos directos ou indirectos entre as aves domésticas e as aves selvagens.
E acrescenta que devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o rigoroso controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.
A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno pela DGAV.
Segundo o Edital n.º 16 da Gripe Aviária, a gripe aviária é uma doença infecciosa viral que atinge aves selvagens, de capoeira e outras aves mantidas em cativeiro.
As infecções por vírus da gripe aviária apresentam-se em duas formas, os vírus de baixa patogenicidade provocam apenas sinais ligeiros de doença, enquanto os vírus de alta patogenicidade provocam mortalidade muito elevada, especialmente nas aves de capoeira, com um impacto importante na saúde das aves domésticas e selvagens, bem como na produção avícola, uma vez que constitui motivo de suspensão da comercialização de aves vivas e seus produtos nas zonas afectadas.
Agricultura e Mar