A forte adesão dos trabalhadores da Copam — Companhia Portuguesa de Amidos à greve iniciada às zero horas de ontem, 26 de Maio, provocou a paragem da produção, informa o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA), afecto à CGTP-IN.
“Os trabalhadores exigem resposta positiva da administração ao caderno reivindicativo, do qual se destacam as exigências de aumento dos salários, em 90 euros, e de correcção de discriminações salariais entre trabalhadores que desempenham as mesmas funções”, refere o sindicato em nota de imprensa sobre o protesto que foi levado para o exterior da fábrica, numa concentração em que participou a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
Para os sindicalistas, “a organização dos horários de trabalho deve passar a ser feita de forma a permitir conciliar a actividade profissional com a vida pessoal e familiar. A greve prossegue até às 24h00 de hoje.
Relembra a mesma nota de imprensa que, a 12 de Abril, em plenário, fora “decidido por unanimidade aceder à solicitação patronal e fazer um compasso de espera, de um mês, para que a empresa elaborasse e enviasse a sua contraproposta ao caderno reivindicativo”.
De manhã, trabalhadores em greve concentraram-se no exterior, junto da portaria. “Em solidariedade e reafirmando a importância da luta dos trabalhadores para conseguirem a melhoria das condições de vida e de trabalho, estiveram no local a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva.
Copam
A Copam – Companhia Portuguesa de Amidos é a única indústria amideira portuguesa. Criada a 21 de Julho de 1937, é a empresa líder em Portugal na produção e comercialização de produtos amiláceos para as indústrias alimentar, farmacêutica, papeleira, de cartão canelado e química em geral.
A Copam produz e comercializa produtos amiláceos, utilizando como matéria-prima o milho. Os processos tecnológicos usados pela empresa em todas as linhas produtivas são os adoptados internacionalmente em fábricas congéneres. A fábrica labora em regime contínuo (24h/dia, 7 dias/semana).
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