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Governo estuda plano de ligação entre barragens

O Governo quer garantir que as reservas de água do País são suficientes para assegurar o abastecimento de água, designadamente através do estabelecimento de ligações entre barragens, disse o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, no final da reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, em Lisboa.

“A nossa prioridade é de promover ligações entre as barragens, até porque, não chovendo, a existência da barragem, obviamente, não puxa a água, portanto temos é de garantir a capacidade de a poder transferir onde ela existe e de continuar a apelar ao uso mais moderado e mais racional da água», acrescentou o ministro do Ambiente.

Mais barragens não é prioridade

A construção de novas barragens não constitui, para já, uma prioridade, mas o Governo não descarta a possibilidade construir pequenas barragens de apoio ao abastecimento, estando a implementar medidas para aumentar a capacidade de armazenamento das barragens existentes.

Do plano de contingência contra a seca, “todo o calendário das medidas assumidas está a ser cumprido”, desde a limpeza dos fundos das barragens às ligações a partir do Alqueva para outras albufeiras.

Reabilitação de redes de regadio

Por sua vez, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos lembrou o novo programa nacional de regadios, através do qual se pretende “ampliar a área de regadio e reabilitar perímetros que são hoje ineficientes e que têm enormes perdas de água”.

“Trata-se de um investimento que até 2021 irá representar um esforço financeiro na ordem dos 534 milhões de euros, onde se inclui, além da reabilitação de perímetros de rega, algumas barragens destinadas a uso exclusivamente agrícola e a ampliação do projecto Alqueva, num conjunto global de cerca de novos 90 mil hectares de regadio”, acrescentou.

Presentemente, estão a decorrer as avaliações de impacto ambiental para a execução do programa nacional de regadios, que é o “maior esforço e o maior programa de regadio executado num tão curto espaço de tempo – quatro anos”, garantiu o governante.

Capoulas Santos disse ainda que o desenvolvimento do projecto do Alqueva vai “permitir não só reforçar e melhorar as condições do abastecimento urbano como até garantir a chegada da água aos pólos industriais como é o caso de Sines”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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