Os avistamentos de medusas Velella Velella têm sido abundantes nas praias portuguesas. O primeiro alerta surgiu na Praia da Vieira, na Marinha Grande. Seguiram-se as praias de Carcavelos e de São Pedro do Estoril, no concelho de Cascais, e praia do Magoito, em Sintra.
Estes organismos gelatinosos de dimensão reduzida vivem no mar, na coluna de água ou à superfície, e apresentam tentáculos igualmente de pequena dimensão que podem ser urticantes.
O contacto com uma Medusa Velella Velella deve ser evitado uma vez que pode provocar uma reacção alérgica e, em casos mais graves, queimaduras ou outras reacções.
É neste sentido que a Autoridade Marítima Nacional alerta toda a população para os cuidados a ter e o que fazer em caso de contacto com Medusas Velella Velella.
Em algumas circunstâncias, especialmente nas pessoas mais sensíveis às picadas e venenos das medusas ou águas-vivas (conhecidas por alforrecas), poderão ocorrer reacções alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios
A Autoridade Marítima Nacional, no seguimento do esforço de sensibilização que tem vindo a realizar junto da comunidade balnear sobre os cuidados a ter nas praias e zonas do Domínio Público Marítimo, em coordenação com as autoridades de saúde e com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, alerta a população para os cuidados a ter com Medusas Velella Velella, indicando como proceder em caso de avistamento e/ou contacto com estes organismos.
Em comunicado, aquela Autoridade refere que quando o banhista avistar este tipo de organismos “deve afastar-se, sair da água evitando o contacto directo, por forma a evitar reacções alérgicas, e alertar o nadador-salvador ou as autoridades”.
Sentiu uma picada?
No entanto, caso tenha tido contacto com estes organismos e sentir uma picada, deve sair rapidamente da água e dirigir-se de imediato ao nadador-salvador. Os sintomas associados à picada podem ser dor forte, irritação, vermelhidão, inchaço, comichão e, em alguma situações, sensação de queimadura (calor/ardor) no local.
A Autoridade Marítima Nacional salienta ainda que deverá ter em conta os seguintes conselhos para prestação de primeiros socorros:
– Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno;
– Não usar água doce, álcool ou amónia;
– Não colocar ligaduras;
– Lavar com cuidado com a própria água do mar;
– Retirar com cuidado os tentáculos (caso tenham ficado agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico ou água do mar;
– Se possível, aplique bicarbonato de sódio misturado em partes iguais com água do mar;
– Aplicar frio (água do mar gelada ou bolsas de gelo) no local atingido para aliviar a dor (o gelo não pode ser aplicado directamente na pele, deve ser enrolado num pano);
Caso apresente sintomas de queimadura na zona afectada deverá tomar um anti-histamínico, aplicar uma camada fina de pomada própria para queimaduras e dirigir-se a um posto médico.
Em algumas circunstâncias, especialmente nas pessoas mais sensíveis às picadas e venenos das medusas ou águas-vivas (conhecidas por alforrecas), poderão ocorrer reacções alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios.
“Nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência”, frisa o comunicado da Autoridade Marítima.
Agricultura e Mar Actual