O 1º Simpósio sobre Vitivinicultura da Região do Tejo realiza-se, no âmbito da iniciativa Cidade Do Vinho 2024, no próximo dia 12 de Junho, na Sala Tejo do CNEMA — Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém. O evento, integrado na programação da Feira Nacional de Agricultura (FNA 24), visa a “partilha de conhecimentos e experiências, ao mais alto nível técnico, face à grande importância económica e social do sector vitivinicultura na Região do Tejo”.
“Os vinhos do Tejo têm vindo a crescer muito significativamente em qualidade e também em quantidade de vinho certificado. São cada vez mais os vinhos que envergam o selo garantia de qualidade e origem, factor de grande relevo a nível económico, na medida em que atesta que são vinhos feitos com uvas produzidas na região, sob a Denominação de Origem Tejo (DO Tejo) ou a Indicação Geográfica do Tejo (IG do Tejo ou Vinho Regional do Tejo)”, refere uma nota de agenda da Câmara Municipal de Santarém.
Contudo, realça, “as novas tendências do mercado mundial do vinho colocam novos desafios no sector produtivo, no sentido de produzir e adaptar os produtos às necessidades e gostos dos vários segmentos de consumidores”, acrescentando que “a concorrência é cada vez mais no mercado internacional entre os vários países produtores e a nível nacional entre as diversas regiões vitivinícolas e respectivos produtores”.
“A diferenciação e especificidade dos produtos, regiões e castas, assim como a sustentabilidade da região torna-se de extrema importância para que o sector continue a crescer. É necessária uma maior inovação ao nível produtivo, um maior conhecimento dos terroirs e o aprofundamento das técnicas do cultivo das vinhas”, frisa a mesma nota.
Adaptação às alterações climáticas
Neste sentido, esta primeira edição do Simpósio sobre Vitivinicultura da Região do Tejo vai abordar temas como a adaptação das castas às alterações climáticas e à escassez de água, como utilizar as novas tecnologias no sector, com destaque para a viticultura de precisão, quais as melhores técnicas para a gestão e sustentabilidade dos solos e quais as melhores técnicas de exploração e sustentabilidade da vinha, enquadradas nos factores da rentabilidade e controlo de custos.
Outro dos assuntos a abordar é o Enoturismo, um segmento em crescimento. Como implementar e desenvolver esta actividade turística que se centra na apreciação do sabor e aroma dos vinhos, associada às tradições e cultura locais e quais as melhores práticas para agregar o turismo à produção dos vinhos na Região do Tejo são questões que vão encerram este espaço de partilha sobre temas que impactam o futuro do sector.
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Agricultura e Mar