A Alternativa Democrática Nacional (ADN), que tem Joana Amaral Dias como cabeça de lista às eleições europeias de 9 de Junho, considera que “um sistema de pagamento fixo da UE [União Europeia] não iria reflectir adequadamente a diversidade agrícola da UE. A PAC [Política Agrícola Comum] deveria igualmente reflectir os objectivos do pilar social europeu em matéria de luta contra a pobreza rural e o desemprego”.
Segundo o programa eleitoral da ADN, “embora reconheçamos o valor acrescentado da agricultura europeia, defendemos o desenvolvimento de um novo modelo de agricultura sustentável, eficaz e produtivo, combinando objectivos económicos e ambientais ambiciosos que irão beneficiar os agricultores, os consumidores, as comunidades rurais e o ambiente”.
“É nosso dever apoiar os pequenos e médios produtores agrícolas. Pretendemos que a sustentabilidade, a inovação, a segurança alimentar em toda a União Europeia, a competitividade e a luta contra as diversas formas de poluição sejam os principais factores da reforma”, adianta o programa da ADN.
Além disso, acrescenta, “o orçamento da Política Agrícola Comum deve ser suficiente para garantir um financiamento adequado dos seus objectivos e evitar qualquer possibilidade de renacionalização no futuro. Defendemos uma Política Agrícola Comum justa para todos os agricultores. No entanto, temos consciência do facto de as condições naturais, os custos de produção e o nível de vida em geral não serem iguais em toda a Europa. E esses elementos devem ser tidos em conta durante a redistribuição das ajudas”.
O partido, que tem Joana Amaral Dias como cabeça de lista, adianta ainda que é “a favor de uma Política Agrícola Comum que promova uma variedade de modelos agrícolas e apoiamos uma transição progressiva para métodos agrícolas que minimizem a utilização de produtos fitossanitários e os substitua por alternativas mais amigas da Natureza, garantam normas elevadas do bem estar dos animais e uma rastreabilidade acrescida, assegurem normas sanitárias e fitossanitárias, preservem e restaurem a biodiversidade e abordem o desperdício alimentar, tal como recusamos a introdução de insectos nos produtos alimentares, sem aviso ou estudos de segurança. Essas medidas deverão ser acompanhadas de objectivos e indicadores concretos da União Europeia, sempre que possível”.
Pode ler o programa eleitoral da ADN aqui.
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