Os drones estão a ser cada vez mais utilizados na agricultura, como forma de controlar o crescimento das culturas e mesmo das pragas. Mas as autoridades espanholas querem aumentar o uso destes veículos aéreos não tripulados. A titular da pasta da Agricultura de Murcia está a estudar a incorporação de drones nos controlos de campo relativos aos apoios da Política Agrícola Comum (PAC).
As autoridades espanholas explicam que aqueles equipamentos podem ter uma maior eficiência e eficácia, reduzindo complexidade e custos, uma vez que os drones são capazes de identificar parcelas e culturas, assim como o seu estado.
Em nota de imprensa, a tutela da Agricultura e Murcia avança que a directora geral de Fundos Agrários, Carmen García Frago, já assistiu a uma demonstração técnica no terreno das prestações que se podem obter com o uso de drones. “Assim se comprovou que a técnica da fotografia esférica, a cerca de 100 metros de altura, permite obter informação de campo de cerca de 100 hectares em 30 minutos”, ficando-se a conhecer os tipos de cultivo, a exactidão da parcela utilizada e o estado das culturas, refere a mesma nota.
Outra utilidade do uso de drones que ficou clara naquela acção de campo foi a medição com precisão de uma parcela de cinco hectares num voo programado de cinco minutos.
Aplicação ao greening
Os testes espanhóis captaram ainda imagens come câmaras multi-espectrais e de infra-vermelhos, através das quais se conseguem captar nuances que o olho humano não é capaz de ver, e com as quais se podem fazer diagnósticos das culturas, como determinar o seu vigor, a gestão hídrica e gerar um mapa de fertilização, assim como detectar doenças. Embora a função mais interessante para os controlos da PAC seria o de obter dados sobre a vegetação existente num dado momento (greening).
Agricultura e Mar Actual