A Associação Valenciana de Agricultores (AVA-ASAJA) mostrou hoje, 4 de Agosto, ao novo titular da pasta da Agricultura do governo autonómico, José Luis Aguirre, destruído por ataques de javalis, no município de Picassent, para transmitir a necessidade de tomar soluções urgentes para os danos cada vez mais graves causados pela superpopulação da vida selvagem.
Após a visita, o presidente da AVA-ASAJA, Cristóbal Aguado, valorizou o compromisso anunciado por Aguirre de reunir todas as partes envolvidas, juntamente com o Ministério do Meio Ambiente e a Federação Valenciana de Municípios e Províncias (FVMP), a fim de para estudar medidas para reduzir o excesso de vida selvagem e ajudar os agricultores afectados, refere um comunicado de imprensa daquela Associação.
Cristóbal Aguado garante que “os prejuízos aumentam ano após ano, estendem-se a toda a agricultura da Comunidade Valenciana e neste 2023 vamos ultrapassar largamente os 40 milhões de euros de perdas de 2022. Além de incentivar a caça, a Administração tem de procurar soluções mais práticas soluções apoiadas pela política e centros de pesquisa”.
Por sua vez, José Luis Aguirre lamenta “que tenhamos chegado a esta praga por má gestão e desleixo do anterior Executivo. Este governo vai estar do lado dos agricultores. Vamos ouvir as organizações agrícolas para estudar as possíveis soluções. É evidente que devemos agir sobre o problema e controlar o excesso populacional, que se multiplica numa velocidade desesperante”.
Para Daniel Delgado, o proprietário do pomar que serviu de exemplo, “o campo está vedado mas mesmo assim os javalis entram continuamente e provocam estragos que já são impossíveis de reparar. Decidi que vou parar de gastar dinheiro e perder tempo nos buracos que deixam expostas as raízes das laranjeiras e causam a morte das árvores, quebram borrachas gotejantes, causam desníveis que podem causar acidentes de tractor ou operário, etc.”.
Já o delegado da AVA-Picassent, Paco Laza, lembra que “pelo menos 70% da área municipal é afectada por javalis. Este é um problema muito grave, que encontramos praticamente todos os dias, e que exige menos restrições à caça e ajuda directa aos agricultores para cobrir despesas e compensar os danos sofridos”.
Agricultura e Mar