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Foto: Restaurante Marina Terrace

Dormidas e proveitos do turismo madeirense crescem a dois dígitos

As primeiras estimativas para o mês de Janeiro de 2016 apontam para acréscimos nos principais indicadores da hotelaria madeirense, com variações homólogas de mais 10,8% nas dormidas, mais 14,8% nos proveitos totais e mais 19,0% nos proveitos de aposento. A nível nacional, pela mesma ordem, os crescimentos observados nestas variáveis foram de 10,7%, 13,0% e 15,1%, respectivamente, divulga a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

O total de dormidas na Região Autónoma da Madeira (RAM) no mês em referência rondou os 421,3 milhares – um  novo máximo histórico para o mês de Janeiro – à semelhança do que sucede com os proveitos totais e de aposento (19,6 e 12,9 milhões de euros, respectivamente).

O mercado nacional contribuiu fortemente para o aumento verificado nas dormidas da RAM (+23,6%), embora o mercado internacional também tenha crescido (+9,6%). Realça-se neste último, o acréscimo verificado nas dormidas de britânicos (+24,8%).

Cada vez mais britânicos

A taxa de ocupação-cama no mês em referência fixou-se em 50,9%, 5,0 pontos percentuais acima do observado em Janeiro de 2015, mantendo-se a taxa de ocupação-cama da RAM como a mais elevada entre as regiões NUTSII portuguesas.

Há a salientar ainda o acréscimo homólogo do rendimento médio por quarto (RevPAR) em 17,7%, para 31,92 euros.

Quanto aos dados agora divulgados, a DREM realça que para o ano de referência de 2015 “são introduzidas melhorias no processo de produção e divulgação, resultando na alteração da política de revisões, com a antecipação da publicação dos resultados mensais provisórios – que têm implícitos uma taxa de resposta próxima de 100% – para cerca de 75 dias após o final do período de referência”.

Tal como até agora, os resultados preliminares do mês n são disponibilizados no mês n+2 (45 dias), enquanto os resultados anuais são disponibilizados 7 meses após o fim do período de referência, adianta a DREM.

A DREM adianta que o INE – Instituto Nacional de Estatística apresenta os dados nacionais ainda com a metodologia anterior (Dezembro e Janeiro ambos no estado preliminar), pelo que poderão ser detectadas pequenas diferenças no acumulado do ano entre os dados da DREM e do INE.

Note-se ainda que os dados de Novembro “foram alvo de uma ligeira revisão repercutida na informação divulgada pela DREM (publicação e quadros)”, refere aquele organismo estatístico.

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