Estamos no Verão e muitos portugueses ainda de férias nas praias, onde não resistem a apanhar um mexilhão, uma lapa ou um berbigão. Pois saiba que alguns pode estar contaminados com toxinas que provocam intoxicação amnésica (ASP), que provocam intoxicação diarreica (DSP), ou com toxinas que provocam intoxicação paralisante (PSP). Por exemplo, a apanha de mexilhão está interdita no litoral de Viana e de Aveiro e a de lapa no litoral de Peniche.
O IPMA — Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta: a ingestão de bivalves contaminados pode causar graves problemas de saúde.
Por isso, de consultar o “Guia de Consumo de Moluscos Bivalves” (aqui), um guia simplificado sobre o que deve fazer para saber se pode ou não consumir determinada espécie de molusco bivalve. E antes de apanhar moluscos bivalves consulte a página da Internet do IPMA dedicada aos bivalves (aqui) e certifique-se que o pode fazer com segurança”, frisa o Instituto.
Os moluscos bivalves são organismos que se alimentam por filtração, possuindo a capacidade de acumular nos seus tecidos vários contaminantes. Se forem consumidos, os bivalves contaminados podem provocar diversos tipos de intoxicação no Homem.
Sempre que os níveis destes contaminantes atingem ou ultrapassam os Limites Regulamentares o IPMA desencadeia a interdição da apanha e comercialização dos moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos na zona de produção específica.
Interdições de apanha
As interdições de captura dos moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos aplicam-se ao público, mariscadores profissionais e amadores/lúdicos, independentemente do processo de captura.
Principais consequências da ingestão de bivalves contaminados
Agricultura e Mar Actual