A 15ª edição da FICOR – Feira Internacional da Cortiça, este ano subordinada às temáticas do Ano Europeu das Competências, realiza-se em Coruche de 25 a 28 de Maio. Uma organização da Câmara Municipal de Coruche. O primeiro dia é dedicado ao tema “Dia do Conhecimento e da Inovação”.
O certame, que se caracteriza também por divulgar, partilhar e debater temas relativos à investigação e à inovação, à valorização turística e à animação territorial do montado, nomeadamente projectos desenvolvidos no âmbito da EEC PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça”, inicia-se a 25 de Maio no Observatório com a abertura da reunião anual do “Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça” por João Paulo Catarino, secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas.
Encerrada a reunião, João Paulo Catarino volta a estar presente no púlpito, acompanhado por Francisco Oliveira, presidente da Câmara de Coruche, para a abertura do Congresso de Encerramento do PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça” 2021-2023, que se inicia com reunião do Conselho Geral do Centro de Competências.
Às 18 horas, no Pavilhão Multiusos, é oficialmente inaugurada a FICOR no Centro de Exposições. O dia inaugural é preenchido por múltiplas actividades e iniciativas dispersas pelo Parque do Sorraia e pelo Centro de Exposições, como demonstrações de tiragem de cortiça à falca ou a visita à plataforma de transacção de cortiça, organizada pela APFC — Associação de Produtores Florestais de Coruche, mas é ao final da tarde que o espaço Wine & Cork é inaugurado pela Escola Profissional de Salvaterra de Magos com a degustação de sabores do montado e dos melhores vinhos da região.
Cortiça, um nicho ecológico
“Valorizando o montado de sobro como nicho ecológico e económico de valor inestimável e reforçando a liderança internacional de Portugal no sector, a FICOR abre novamente uma janela de Coruche para o Mundo, assumindo-se como certame internacional capaz de reunir os principais actores da fileira do sobreiro e da cortiça. Porque Coruche é Capital Mundial da Cortiça”, salienta a autarquia.
E adianta que “são incontáveis os motivos de interesse da maior feira de cortiça do País, que reúne expositores, produtores, transformadores e agentes económicos nacionais e estrangeiros da fileira no Centro de Exposições e no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, reservado para conferências e debates”.
A forte aposta do Município na FICOR mantém-se, como “reflexo do trabalho desenvolvido em prol da fileira da cortiça”, afirma Susana Cruz, vereadora da Câmara de Coruche, acrescentando ser “legítimo que, sendo Coruche a Capital Mundial da Cortiça, seja este o local privilegiado para realizar e acolher o único certame nacional dedicado ao recurso natural da cortiça”.
Susana Cruz assume que, em 2023, Ano Europeu das Competências, a FICOR representa também “um investimento acrescido, mais eficaz e inclusivo na formação e na melhoria de competências”. “Queremos aproveitar todo o potencial da mão-de-obra e adequar as aspirações e as competências das pessoas às oportunidades no mercado de trabalho, em particular no respeita às transições ecológica e digital, bem como à recuperação económica”.
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