A Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, “exige o esclarecimento imediato sobre as notícias vindas a público sobre a extinção da Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação”, salientando que as “cooperativas agrícolas e agricultores estão indignados”.
“A agricultura, por tudo o que representa, directa e indirectamente para o PIB nacional, merece que seja esclarecido qual o caminho e qual o projecto que o actual Governo tem para o sector”, refere a Confagri em nota de imprensa.
E acrescenta entender que “está a ser colocada em causa a produção de alimentos e a ocupação do território de forma activa e produtiva, bem como a soberania alimentar do país. Os agricultores merecem e exigem este esclarecimento”.
Relembre-se que foi hoje, 26 de Janeiro, publicada em Diário da República a alteração ao regime de organização e funcionamento do XXIII Governo Constitucional, a qual deixa de fora a Secretaria de Estado da Agricultura.
Entretanto, em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Presidência, André Moz Caldas, garantiu que o Governo “não extinguiu nenhuma secretaria de Estado”, sendo por isso “qualquer extrapolação” do diploma “meras especulações”.
No entanto, em conferência de imprensa, hoje, 27 de Janeiro, André Moz Caldas deixou claro que “por muito estranho que possa parecer a muitos, esse conceito de Secretaria de Estado não existe no ordenamento português”, relativizando a polémica já instalada entre as organizações de agricultores.
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