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Comissão da Agricultura quer fundos contra praga da oliveira

A Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural insiste na “necessidade de proporcionar fundos para compensar os prejuízos económicos sofridos pelos agricultores devido a crises de mercado e crises sanitárias ou fitossanitárias como a da Xylella fastidiosa”.

E solicita que sejam destinados financiamentos suplementares ao sector da oliveira e do azeite para compensar as perdas causadas aos agricultores pelo surto de Xylella fastidiosa, “reforçar as medidas de prevenção, lutar contra a propagação na Europa desta doença devastadora, reestruturar o sector e consolidar a investigação científica sobre o agente patogénico e o seu vector”.

No parecer dirigido à Comissão dos Orçamentos sobre o projecto de orçamento geral da União Europeia para o exercício de 2016, a Comissão da Agricultura insiste ainda em que a compensação pela erradicação deve incluir igualmente a “reabilitação dos ecossistemas agrícolas, incluindo o solo, bem como a criação de uma diversidade biológica robusta, nomeadamente assegurando a diversidade genética da planta-mãe, que, se possível, deverá incluir a resistência ou tolerância em relação à doença ou praga”.

Segundo o parecer, que teve como relator o socialista Jean-Paul Denanot, a Comissão da Agricultura considera que um dos “objectivos de qualquer ajuda concedida deve ser assegurar ecossistemas agrícolas e paisagens equilibrados e biologicamente diversificados, menos susceptíveis a futuros ataques” e exorta a Comissão Europeia e o Conselho a “tomar todas as medidas necessárias para combater a deterioração destes mercados”.

Embargo russo

O mesmo parecer lamenta os cortes efectuados no orçamento para a intervenção nos mercados agrícolas em comparação com 2015 e, dado que a Rússia confirmou a prorrogação do seu embargo às importações até agosto de 2016, insta a Comissão a implementar “todas as medidas necessárias, como a utilização da margem disponível abaixo do limite máximo, para apoiar os agricultores da União em todos os domínios agrícolas e o sector agro-alimentar, afectados pelo embargo, nomeadamente nos países vizinhos da Rússia”, e considera que as medidas de emergência devem abranger os países indirectamente afectados por esse embargo.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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