A CNA — Confederação Nacional da Agricultura reclama acção rápida do Governo no apoio aos agricultores afectados pelos incêndios que se têm registado no País nos últimos dias. E “lamenta todas as vítimas registadas e expressa a sua solidariedade às populações e aos agricultores afectados e a todos os operacionais que combatem os incêndios”.
“O Centro e Norte do País estão a ser assolados por violentos e extensos incêndios que voltaram a surgir em grande força logo que se conjugaram as condições atmosféricas propícias à sua rápida e destruidora progressão. (…) Com grandes fogos ainda a lavrar, o rasto de destruição, cuja dimensão não é ainda totalmente previsível ou mensurável, já é bem visível em muitas localidades rurais: vidas humanas perdidas, habitações destruídas, floresta, baldios, biodiversidade, culturas permanentes e temporárias, explorações pecuárias, animais, alfaias e maquinaria atingidos”, refere um comunicado de imprensa da Confederação.
Nestas circunstâncias, adianta, a par da necessidade de implementação de medidas a médio e longo prazos, a CNA reclama do Governo e demais órgãos de soberania “a célere mobilização de meios para o rápido apuramento dos prejuízos e da incapacidade temporária para produzir”.
Também de forma célere, “devem ser implementados apoios financeiros aos pequenos e médios agricultores afectados a atribuir por perda de rendimentos, ajudas à alimentação dos animais no caso da destruição de pastagens e outras”.
A CNA, reiterando a sua solidariedade às populações rurais afectadas, “reafirma que muitas das razões que estão na origem dos repetidos e extensos incêndios radicam na ruína da Agricultura Familiar, promovida décadas e décadas a fio por sucessivos Governos e pela União Europeia, através da Política Agrícola Comum”, acrescenta o mesmo comunicado.
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