A ACOS – Associação de Agricultores do Sul congratula-se com a classificação do concelho de Castro Verde como Reserva da Biosfera da UNESCO e felicita os subscritores da candidatura, a Associação de Agricultores do Campo Branco, o Município de Castro Verde e a Liga para a Protecção da Natureza. Mas alerta para a necessidade de “mitigar os efeitos das alterações climáticas já sentidas na região”.
A distinção foi atribuída pelo Conselho de Coordenação Internacional do Programa MaB (Man & the Biosphere), na passada quarta-feira, dia 14 de Junho, na sede da UNESCO, em Paris.
Por considerar bastante relevante o trabalho realizado, a ACOS, manifestou, “desde o início, o seu apoio a esta candidatura. Salienta a importância do trabalho em parceria que tem vindo a ser realizado no sentido de gerar desenvolvimento, com preservação da biodiversidade, compatibilizando a actividade agrícola com a conservação da natureza”, refere um comunicado daquela associação alentejana.
Extensa zona de sequeiro
Os responsáveis pela ACOS explicam que o Campo Branco é uma extensa zona de sequeiro com uma importante actividade pecuária – designadamente bovinos, ovinos e suínos – cereais e montado, onde as adversidades têm vindo a ser transformadas em desafios, por via de um trabalho conjunto entre as diferentes instituições e a comunidade de agricultores local.
Mas, o reconhecimento e visibilidade internacional dos valores naturais e dos produtos locais, potenciados pela classificação da UNESCO com a recém distinguida Estepe Cerealífera de Castro Verde, “fazem aumentar a necessidade de tomada de medidas a curto, médio e longo prazo para mitigar os efeitos das alterações climáticas já sentidas na região”, alerta a ACOS.
Agricultura e Mar Actual