A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), na sequência dos estragos causados pela passagem da tempestade Kirk no Norte do País esta quarta-feira, com particular incidência no Douro, manifesta a sua “total solidariedade para com os agricultores desta região, em particular para os que têm as suas explorações localizadas nas zonas de Lamego, Armamar e Carrazeda de Ansiães e que reportaram prejuízos e perdas muito avultadas nas suas produções – nomeadamente maçã e castanha”.
Segundo os dados recolhidos pela CAP junto das organizações suas associadas naquela região, “a violência do vento e da chuva provocou estragos que não só comprometem a produção da actual colheita (nalguns casos acima dos 40%), impondo prejuízos imediatos e avultada perda de rendimentos aos produtores, como também coloca em causa a capacidade produtiva futura e a viabilidade da sua actividade, atendendo aos extensos danos verificados em infra-estruturas e sistemas produtivos”, avança uma noa de imprensa da Confederação.
Atendendo à gravidade da situação, a CAP “está totalmente solidária com os agricultores afectados e alerta para a necessidade de o Governo proceder à avaliação técnica e económica dos estragos em causa com máxima prioridade, garantindo assim a disponibilização célere dos devidos apoios aos agricultores”.
Dada a cada vez maior frequência de fenómenos climáticos adversos e extremos, a CAP reitera ainda a “necessidade de revisão do sistema de seguros para a actividade agrícola para contemplar e garantir cobertura do capital produtivo em situações como aquelas verificadas agora na região do Douro. As coberturas contempladas pelo Sistema de Seguros Agrícolas (SSA) devem ser revistas o mais rapidamente possível, para que, desde logo, permitam segurar estes acidentes”.
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