O Ministério da Agricultura já abriu as candidaturas à Destilação de Crise para 2021, com o objectivo de apoiar a destilação de vinho DO e IG, para a produção de álcool destinado exclusivamente a fins industriais (incluindo produtos de desinfecção ou fármacos) ou para fins energéticos.
As candidaturas a esta medida poderão ser submetidas pelos destiladores, no site do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (SIVV), aqui, até ao dia 26 de Julho.
Com uma dotação de 10 milhões de euros, esta medida vem juntar-se às medidas de crise que o Ministério tem lançado, desde 2020, para ajudar o sector do vinho a minimizar as consequências da pandemia. “É determinante que se mantenha a valorização dos produtos vitivinícolas, nomeadamente do vinho – que tem tido uma dinâmica notável nas exportações – o que requer que sejam mobilizados instrumentos para sustentar o incremento de valor na fileira e minimizar o impacto da crise no valor das uvas”, refere uma nota de imprensa do Gabinete da Ministra da Agricultura.
“Esta medida, assim com outras que temos lançado a título excepcional no contexto desta pandemia, pretendem contribuir para manter a vitalidade notável que o sector do vinho tem revelado”, afirma a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Destilação de vinho em caso de crise
Este regime de apoio visa a produção de álcool destinado a fins industriais, ou para fins energéticos, e que tenha sido desnaturado, de modo a impedir a sua utilização como álcool de boca, bem como o álcool destinado a produtos de desinfecção ou fármacos, para o qual não é exigida desnaturação.
O regime de apoio é aplicável exclusivamente à destilação de vinhos com denominação de origem (DO) ou indicação geográfica (IG), excluindo-se a categoria de vinhos licorosos.
Não são abrangidos pelo regime de apoio os vinhos declarados como aptos na declaração de colheita e produção e ainda não certificados.
Agricultura e Mar Actual