A colheita de amostras de coelho-bravo (sangue e tecidos) que decorreu entre 1 e 8 de Dezembro na Terceira, Graciosa e S. Miguel, ilhas que apresentam maiores índices de abundância desta espécie cinegética, registou uma elevada colaboração dos caçadores, permitindo uma avaliação mais rigorosa da existência de uma resposta imunitária adaptativa do coelho-bravo à nova variante da doença hemorrágica DHV.
Segundo uma nota do Governo Regional dos Açores, esta iniciativa, que permitiu a recolha de 229 amostras de coelhos capturados com a colaboração dos caçadores, decorreu no âmbito do programa de monitorização do impacto da nova variante da DHV nas populações de coelho-bravo nos Açores, implementado pela Direcção Regional dos Recursos Florestais, com a colaboração do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO-UP).
A colaboração de todas as partes, directa ou indirectamente interessadas, na avaliação do impacto da doença hemorrágica nas populações de coelho-bravo nos Açores é fundamental, pelo que a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas “agradece a todos os caçadores que, no interesse comum de preservar as espécies que se podem caçar no arquipélago, colaboraram em mais esta acção que se considera fundamental para perceber a forma como a DHV está a afectar as populações de coelho-bravo na Região e que contribuirá para a implementação de medidas de gestão cinegética eficazes”.
Agricultura e Mar Actual