O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, destacou hoje, 27 de Junho, o papel liderante da região na protecção dos oceanos, garantindo que tal continuará no futuro mais imediato, nomeadamente com a aceleração de metas para a protecção dos mares.
“Continuaremos a liderar pelo exemplo ao antecipar em sete anos, para 2023, os objectivos estabelecidos para 2030” no que diz respeito à definição de áreas marinhas protegidas, realçou o governante.
José Manuel Bolieiro falava em Lisboa, na Conferência das Nações Unidas para os Oceanos, num painel intitulado “Leading by doing: Latest large-scale actions and new announcements on ocean conservation to achieve 2030 goal”.
O presidente do Governo Regional dos Açores interveio num painel que contou com a moderação do presidente da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, e integrou ainda o ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e o administrador da Fundação Oceano Azul Emanuel Gonçalves.
Antes de desafiar os presentes de dezenas de países a visitarem os Açores e tomarem contacto directo com “desenvolvimento económico sustentável aliado à protecção da natureza”, José Manuel Bolieiro enumerou as espécies animais que habitam nos mares dos Açores e lembrou que o mar do arquipélago representa 56% do espaço marítimo português, sendo uma das maiores zonas exclusivas da Europa.
“Somos orgulhosos de sempre termos protegido os tesouros da natureza”, acrescentou ainda o presidente do Governo.
“Os Açores participam nesta Conferência dos Oceanos como líderes no fazer. Temos um histórico que nos dá prestígio mundial relativamente à preservação e conservação dos oceanos. Mas não satisfeitos com o histórico, de excelência, queremos liderar a agenda 2030, antecipando para 2023 os 30% do nosso mar como áreas marinhas protegidas: 15% totalmente protegidas, 15% parcialmente protegidas”, concretizou José Manuel Bolieiro.
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