A Adega Cartuxa acaba de colocar no mercado as suas mais recentes colheitas. São elas o EA Rosé 2016, o EA Branco 2016, o Scala Coeli Reserva Tinto e o Espumante Cartuxa Bruto 2011.
EA Branco Colheita 2016
Acaba de chegar ao mercado a mais recente colheita de um dos vinhos mais conhecidos produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida, em Évora. Trata-se do EA Branco 2016. Este vinho, produzido com as castas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto, reflete o terroir alentejano e as características especiais destas castas tradicionais. Com uma cor citrina, brilhante e reflexos esverdeados, apresenta um nariz jovem, muito intenso e fresco, com cítricos e florais a dominar. Na boca é leve e fresco, sobressaindo os aromas de pêssego, pêra, líchia e também algumas notas de fruta tropical como ananás. Excelente equilíbrio e frescura, com um final persistente, suave e repleto de fruta.
O EA Branco 2016 é a proposta da Adega Cartuxa para o dia a dia ou para ocasiões mais informais. Foi produzido pela primeira vez em 1992.
O nome deste vinho é uma homenagem ao instituidor da Fundação Eugénio de Almeida. Em 2016 o EA aprimorou a sua imagem, apresentando um rótulo mais contemporâneo, destacando-se nele as iniciais EA, Eugénio de Almeida, e a coroa do brasão da família. “A insígnia EA da Adega Cartuxa alia a tradição à modernidade. É Alentejo”, diz fonte da produtora.
EA Rosé 2016
Lançado agora para o mercado o EA Rosé é uma marca que alia a tradição à modernidade. Com uma imagem atractiva e simples, uma cor salmão viva e brilhante com leves nuances rosa é um vinho jovem, com aroma intenso e fresco que reclama por dias quentes. Produzido a partir das castas Syrah, Touriga Nacional e Alfoncheiro plantadas nas vinhas da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, o EA Rosé 2016 é um vinho elegante com notas de notas de morango e groselha. Na boca surge com grande volume e untuosidade, apresentando uma acidez vibrante que se traduz num rosé intenso e fresco de grande persistência.
A Fundação Eugénio de Almeida é herdeira de uma longa história no sector vitivinícola, com a cultura da vinha a fazer parte da tradição produtiva da Casa Agrícola Eugénio de Almeida desde o final do Séc. XIX. “Em homenagem ao seu fundador “Vasco Maria Eugénio de Almeida” o EA é uma marca que alia a tradição à modernidade. O EA Rosé, reclama o seu lugar, em particular nos dias mais quentes”, adianta a mesma fonte.
Scala Coeli Tinto Reserva 2013
Acaba de ser lançado uma nova colheita de um dos topos de gama da Fundação Eugénio de Almeida. Trata-se do vinho Scala Coeli Tinto Reserva 2013. Elaborado com a casta Alicant Bouschet, este vinho monovarietal é um vinho ímpar, resultante da selecção das melhores uvas, provando que é possível criar vinhos de elevada qualidade a partir de castas não tradicionais do Alentejo, mas que se adaptam na perfeição ao seu terroir. Este Scala Coeli Tinto Reserva 2013 apresenta uma cor granada densa, com aroma muito intenso e complexo, notas minerais e de terra muito exuberantes e frescas. Dominam os aromas de fruta vermelha, trufa, chocolate e algum balsâmico muito suave e equilibrado.
Na boca surge muito fresco, complexo e com textura rica. Apresenta taninos robustos, mas bem integrados e suaves, conseguindo corpo e elegância lado a lado com a excelente acidez. O final de boca é concentrado e persistente, com frescura e mineralidade a dominarem.
Como vinho de excepção, com elevado potencial de guarda e evolução, este Scala Coeli mereceu a designação de Reserva. Os vinhos Scala Coeli tintos são produzidos em pequenas quantidades, obtidos a partir das melhores fermentações de cada ano, de uma casta ou de um lote de castas não tradicionais. Em 2013 destacou-se pela sua qualidade a casta Alicant Bouschet com o qual se produziu este vinho de excepção.
O nome deste vinho, que em latim significa ‘escada para o céu’ é inspirado no Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, mais conhecido por Mosteiro da Cartuxa, onde os monges Cartuxos vivem em clausura, silêncio e oração. É nas caves deste mosteiro, vizinho da Adega Cartuxa – Quinta de Valbom, que este vinho estagia 24 meses em garrafa.
Espumante Cartuxa Bruto 2011
Produzido a partir da casta Arinto, o Espumante Cartuxa Bruto 2011 foi obtido através do método clássico a partir de uvas rigorosamente seleccionadas e colhidas no estado de maturação ideal para a produção de um vinho base de espumante.
O estágio sobre borra fina durou seis meses com battonage periódica. A sua espumantização foi feita pelo método clássico em Março de 2012, nas caves do Mosteiro da Cartuxa. Após cinco anos em estágio em garrafa teve lugar o seu dégorgement.
O seu nome inspira-se nos Monges Cartuxos que, desde 1598, praticam uma vida solitária de oração no Mosteiro da Cartuxa, propriedade da Fundação Eugénio de Almeida onde, no silêncio das suas caves, estagia. Com uma forte personalidade e origem numa rigorosa selecção, o espumante Cartuxa tem expressão e universo próprios. A sua exímia qualidade faz com que este espumante tenha uma produção limitada. Marcadamente elegante e fresco, reforça a excelência da marca Cartuxa.
Com cor dourada brilhante com reflexos esverdeados, apresenta bolha fina e muito persistente.
Com aroma jovem, bastante fresco e complexo tem notas de frutos secos e alguma manteiga, com fruta e um suave pain grillé muito elegante. Muito intenso e vivo, apresenta boa complexidade, boa acidez e um final persistente com volume e elevada frescura que permanece.
Agricultura e Mar Actual