A campanha de comercialização do arroz na área de mercado Vale do Mondego já arrancou e prosseguiu a campanha na área de mercado do Vale do Sado e Mira e na do Vale do Tejo e Sorraia.
Segundo a análise do SIMA – Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, referente à semana de 9 a 15 de janeiro, o produto transacionado era de boa qualidade.
Face aos preços mais baixos do arroz importado e aos stocks elevados na indústria, a procura era inferior à oferta e os orizicultores mais pequenos, sem capacidade de armazenamento, tinham alguma dificuldade em escoar a produção. Por outro lado, a procura de arroz carolino por parte dos consumidores nacionais parece não ser suficiente para o escoamento da produção. Paralelamente, os grandes orizicultores, com capacidade de armazenamento, aguardavam por melhores preços de mercado para vender.
As cotações mais frequentes não se alteraram, em relação à semana anterior:
Arroz longo A, 275€/ton;
Arroz longo B, 275€/ton.
Milho
Na semana em análise, prosseguiu a comercialização de milho na a.m. Alentejo com as cotações a variarem entre 165€/ton e 170€/ton. Os grandes produtores aguardavam por melhores preços de mercado para vender. A cotação mais frequente foi de 166€/ton.
Cereais – Comércio internacional
Em termos gerais, Portugal é importador líquido de cereais, pois não produz o que consome. Nos primeiros 9 meses de 2016, o volume de cereais importados foi superior em 21% ao do período homólogo de 2015. As importações de milho aumentaram 21% e as importações de trigo mole aumentaram 19%, em volume. O deficit saídas-entradas em volume de cereais aumentou 20%.
Nos primeiros 9 meses de 2016, o deficit comercial português em cereais aumentou 7%, relativamente ao período homólogo de 2015, atingindo o valor de 532,2 milhões de euros.
Agricultura e Mar Actual