A construção de doze aviões anfíbios de combate a incêndio para constituir a frota permanente da rescEU já arrancou, após acordos assinados por vários Estados-membros da União Europeia (UE) com a Canadian Commercial Corporation. A entrega estimada do primeiro lote destes novos aviões está prevista para o final de 2027.
Os aviões serão financiados pela Comissão Europeia e vão tornar-se “a nova espinha dorsal da resposta de crise da UE para lidar com incêndios florestais”, avança um comunicado de imprensa da Comissão, adiantando que “as aeronaves rescEU poderão ser rapidamente mobilizadas caso um país esteja s enfrentar incêndios florestais graves que exijam suporte adicional”.
A medida surge no âmbito da estratégia de longo prazo da UE de “estabelecer uma frota permanente de combate a incêndios rescEU sediada na Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha”. E dez aviões adicionais de combate a incêndios estão a ser adquiridos directamente pelos Estados-membros para reforçar as suas frotas nacionais.
Congratulando-se com o sucesso deste esforço coordenado pela Comissão e pelos Estados-membros, o Comissário para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič , diz que “este é um momento histórico na protecção civil europeia nesta era de crise climática. À medida que as temporadas de incêndios florestais se tornam mais longas, mortais e imprevisíveis, temos trabalhado incansavelmente para reforçar as capacidades de resposta de combate a incêndios da UE”.
“O anúncio de hoje prova que a Europa está empenhada em reforçar e aprofundar estes esforços. Quero agradecer a todos os Estados-membros com quem trabalhámos para acelerar a compra de aviões de combate a incêndios muito necessários. Graças à nossa colaboração, estamos bem encaminhados com o cronograma definido pela Comissão Europeia para adquirir uma nova frota permanente de aeronaves de combate a incêndios, de aviões e helicópteros”, acrescenta Janez Lenarčič.
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