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Apresentação do plano de sustentabilidade: Syngenta leva agricultores portugueses a Bruxelas

Um grupo de responsáveis de associações de produtores, confederações e empresas agrícolas portuguesas, do Ministério da Agricultura e do Parlamento viajou para Bruxelas a convite da Syngenta para assistir à apresentação do plano de sustentabilidade da empresa e dos seus compromissos com a agricultura.

Um dos convidados foi Tiago Costa, responsável de Agribusiness Grupo Ortigão Costa. Para este responsável, “os princípios de sustentabilidade que a Syngenta apresentou são perfeitamente idênticos aqueles que o nosso grupo está a prosseguir nas componentes social, económica e ambiental. Estamos sobretudo a investir em Agricultura de Precisão que nos vai ajudar a melhorar a eficiência agrícola, usando menos inputs com o mesmo out-come”.

Acrescenta Tiago Costa que “tal como a Syngenta nos mostrou aqui também nós estamos a iniciar um trabalho para melhorar a vida no solo, com análises da vida microbiana e medição da electrocondutividade. É uma área muito relevante para a produtividade e sustentabilidade da cultura do tomate indústria”.

Concentração excessiva

Já a Anpromis — Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo levou ao encontro o seu novo presidente, Jorge Neves, que considera que “com a concentração dos negócios de protecção das plantas em 3 multinacionais nota-se uma preocupação por parte da indústria em conquistar a opinião pública urbana, em desmistificar mitos e passar a mensagem de que a agricultura é algo importante para a vida das pessoas”.

Jorge Neves acrescentou que “o foco hoje em dia está na sustentabilidade, na preocupação com a manutenção do solo e da água, com as alterações climáticas, são princípios apresentados hoje aqui pela Syngenta dos quais a Anpromis comunga”.

Produzir azeites de qualidade com respeito pelo meio ambiente

Também o Grupo Sovena esteve presente no encontro, através da sua participada Elaia. “A Elaia quer produzir azeites de qualidade com respeito pelo meio ambiente. Iniciativas como esta da Syngenta têm muito a ver com a nossa forma de trabalhar: recolher conhecimento e pô-lo ao serviço da agricultura, visando a produtividade, mas com o uso eficiente dos recursos (água, solo e biodiversidade)”, refere Isabel Ribeiro, da Elaia (Grupo Sovena).

E salienta que “hoje assistimos a painéis super interessantes reconhecendo que as práticas de maneio do solo são essenciais e também como temos que estar sempre atentos à inovação, ouvindo o consumidor. A auscultação que a Syngenta fez a nível mundial é uma inspiração para Elaia”.

3 pilares: económico, social e ambiental

Outro dos convidados foi o director executivo da Anipla — Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas, António Lopes Dias, que considera que “o plano de sustentabilidade apresentado pela Syngenta mostra bem a forma responsável como o sector agrícola encara e gere a sua actividade, tendo em conta os 3 pilares: económico, social e ambiental. É algo que se enquadra totalmente no espírito da indústria de protecção das plantas. Congratulo a Syngenta pelo seu trabalho”.

Já para a secretária-geral da FNOP — Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas, Alexandra Diogo, “o mais interessante foi ver como a Syngenta está alinhada com a necessidade de comunicar de forma transparente com o consumidor e como actua com preocupações de sustentabilidade e ambientais. Comunicar bem com o consumidor é algo que o sector agrícola tem dificuldade em fazer”.

Visão de estratégia integrada

Também a Anseme — Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes aceitou o convite. Para a sua secretária-geral, Joana Aleixo, “foi muito positivo assistir à visão de estratégia integrada entre o potencial genético das sementes na luta contra pragas e doenças e na adaptação às alterações climáticas. Se trabalharmos o potencial genético das sementes estamos a prever uma série de problemas futuros e a potenciar o rendimento das culturas”.

Na comitiva estiveram também a ANPOC — Associação Nacional de Produtores de Cereais, a  Apsolo — Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo, a FNAP — Federação Nacional dos Apicultores de Portugal e a CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal.

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