António Costa realçou que é necessário ter a consciência que o esforço de reflorestação do Pinhal de Leiria é um desafio para uma década, que não se vai resolver “em um, dois ou quatro anos”, e sublinhou a importância de o novo Pinhal de Leiria promover a diversidade de espécies arbóreas.
As declarações do primeiro-ministro foram feitas hoje, 22 de Janeiro, no fim da sessão de apresentação da estratégia de recuperação do Pinhal do Rei, na Marinha Grande, na qual esteve também o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos.
António Costa frisou ainda que “não quer dizer que o pinhal não vá ser pinhal. Mas, para termos um bom pinhal e um bom pinheiro que seja, também ele, resistente ao fogo, é preciso que este pinhal não seja só de pinheiro e tenha uma boa composição e um bom ordenamento que ajudem à sua resistência”.
O primeiro-ministro afirmou a importância da comunidade científica na promoção desta diversidade: “Ttmos de ter não só a descontinuidade das faixas mas uma boa mistura das espécies plantadas”. E destacou a importância de existir “uma profunda participação neste esforço de reflorestação do Pinhal” de todos os agentes, desde a comunidade local à comunidade científica, através das universidades e dos politécnicos.
Componente agrícola
Por outro lado, o líder do Governo sublinhou que o novo espaço florestal deve ter a capacidade de ter uma componente agrícola “porque é também uma forma de assegurar, de modo natural, a descontinuidade”, assumindo ao mesmo tempo a “rentabilidade, modo de vida e produção, não só do solo como também das populações que vivem naquelas zonas”.
Durante a visita à Marinha Grande, António Costa também plantou simbolicamente um sobreiro com os alunos do Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria.
Agricultura e Mar Actual