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Foto: ONU

Álvaro Mendonça e Moura é o novo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal

A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal elegeu esta quarta-feira, 17 de Maio, Álvaro Mendonça e Moura como presidente da direcção para o triénio 2023-2026, no acto eleitoral mais participado na história da Organização e que decorreu, pela primeira vez, em formato electrónico.

Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, Álvaro Mendonça e Moura tem uma longa carreira diplomática. Embaixador em Viena e em Madrid foi, entre outras funções, Representante Permanente de Portugal junto da União Europeia, período durante o qual acompanhou a reforma da política agrícola comum de 2003, e, posteriormente, junto das Nações Unidas. Entre 2017 e 2021, desempenhou as funções de Secretário-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, explica um comunicado  de imprensa da CAP.

Natural do Porto e com fortes raízes transmontanas, onde passou períodos da sua juventude, Álvaro Mendonça e Moura conhece a agricultura desde tenra idade, tendo crescido acompanhando as actividades agrícolas da família, nas quais promoveu uma profunda reconversão e fundou uma Sociedade familiar. Actualmente, é sócio da APPITAD – Associação dos produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro e da AmêndoaCoop – Cooperativa dos Produtores de Amêndoa de Torre de Moncorvo.

Álvaro Mendonça e Moura, o novo presidente da CAP, afirma que “é com enorme orgulho que assumo a presidência da CAP, a maior e a mais antiga estrutura representativa do sector em Portugal, prestes a cumprir os seus 50 anos de história. A CAP tem um papel fundamental na promoção e na defesa da agricultura e dos agricultores portugueses, representando também os seus interesses em Bruxelas, onde tem uma Delegação Permanente. Os desafios são múltiplos, em diversas frentes”.

Compromisso: “desenvolvimento e crescimento do sector agroflorestal”

E adianta que “a agricultura é um sector fundamental da economia nacional com importante contributo para as exportações, é peça-chave da coesão territorial e promotora insubstituível da sustentabilidade ambiental. Assumo, por isso, o compromisso de pugnar pelo desenvolvimento e crescimento do sector agroflorestal português, dando voz ao seu principal pilar: os agricultores. A todos, sem excepção, agradeço o apoio. Uma palavra em especial para o meu antecessor, Eduardo Oliveira e Sousa, agora eleito presidente da mesa da assembleia geral, cujo legado, assim como o de outros líderes emblemáticos desta instituição, procurarei honrar nas minhas novas funções”.

A lista hoje eleita confirmou, além de Álvaro Mendonça e Moura para a presidência da direcção, os nomes de Eduardo Oliveira e Sousa como presidente da mesa da assembleia geral, e de António de Paula Soares como presidente do conselho fiscal.

“Os novos órgãos sociais da CAP são compostos por organizações representativas dos mais diversos sectores e regiões, que espelham a maior renovação dos seus membros na história da CAP”, realça o mesmo comunicado.

A utilização do voto electrónico, pela primeira vez nas eleições da CAP, “reforçou a participação das organizações de agricultores, eliminando a necessidade de deslocações até à sede da CAP, em Lisboa, e, consequentemente, contribuiu para a redução das emissões carbónicas associadas ao processo eleitoral”, acrescenta.

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