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AJAP: Governo devia “renovar e redefinir” Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal considera que o “actual Governo devia renovar e redefinir” a PARCA – Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, “pois pode revelar-se bastante eficaz, no relacionamento entre os vários agentes da cadeia alimentar”.

“Se porventura é difícil criar medidas que possam incentivar o escoamento, a aposta nos seguros agrícolas, aumentando as coberturas e a abrangência na carteira de produtos para a agricultura, um desses produtos podia mesmo assegurar um determinado preço, para uma estimativa de produção”, refere uma nota de imprensa da Associação.

E salienta: “existe ainda um mecanismo em vigor, muito pouco activo nos últimos anos, que é a PARCA – Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, estabelecida por Despacho Conjunto nº 15480/2011, por vários Ministérios, e visa fomentar a equidade e o equilíbrio da cadeia alimentar, promovendo o diálogo para permitir o aumento da transparência do mercado e o equilíbrio na distribuição de valor entre os diferentes sectores da produção, transformação e da distribuição”.

Agricultura verde

Adianta a mesma nota que “a agricultura verde de que se fala hoje, que a passos largos caminha para o amanhã, cada vez mais recorre à tecnologia. No grande chapéu tecnológico, insere-se a inteligência artificial, a biotecnologia e o blockchain (banco de dados com enormes capacidades de armazenamento)”.

“São, pois, muitos os caminhos para adoptar práticas mais tecnológicas, produtivas e amigas do ambiente. Este é o caminho que devemos encurtar o mais possível, mas temos de o fazer organizados, interligados, e articulados, sem deixar regiões ao abandono, tornando os territórios rurais do país mais dinâmicos e sustentáveis, com um sector pujante, resiliente no sequeiro, de precisão sempre que possível e equilibrado numa floresta que se quer rentável e diversificada”, realça a AJAP.

Por outro lado, entende a Associação ser “dever das organizações como a AJAP comunicar acerca deste sector, da sua importância primária na produção de alimentos, bem como no seu papel crucial associado à paisagem, aos recursos naturais, ao equilíbrio dos ecossistemas, à qualidade da água e do ar que respiramos”.

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