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Aicep publica síntese sectorial de mercado sobre azeite no Japão

A Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal acaba de publicar a Síntese Sectorial de Mercado sobre Azeite no Japão. No documento encontra-se uma caracterização do mercado, com destaque para as questões relacionadas com o consumo, os canais de distribuição e as trocas externas, além da identificação dos principais produtores e importadores no mercado, e de outra informação económica relevante.

Segundo o Global Competitiveness Report 2015-2016, o Japão é a terceira maior economia mundial, o décimo país em número de habitantes e o 23º em PIB per capita.

Com o PIB a crescer 1,3% em 2015 e 2 por cento em 2016 de acordo com previsões da Economist Intelligence Unit, a economia japonesa está muito dependente das importações.

Sétimo maior importador mundial de azeite

O país é o sétimo maior importador mundial de azeite (4% do total em 2015) e, nos últimos cinco anos, estas duplicaram em valor e atingiram 268 milhões de euros.

Os principais fornecedores de azeite ao mercado japonês são Espanha (47% do total) e Itália (46%). A quota de mercado portuguesa é, ainda, reduzida mas as exportações nacionais de azeite para o Japão estão a aumentar.

A crescente preocupação com alimentação saudável tem incentivado o consumo de azeite no Japão, sobretudo nas duas últimas décadas. A palavra-chave no mercado alimentar tem sido “saúde”, o azeite tem reputação de produto saudável e os distribuidores estão autorizados a identificá-lo com uma designação de “alimento para uso específico para a saúde”.

As vendas de azeite também têm sido impulsionadas pela exibição televisiva de vários programas sobre os seus benefícios, por cursos de culinária e divulgação de receitas que utilizam azeite e pela expansão do interesse pela gastronomia estrangeira, nomeadamente mediterrânica.

Presentemente, assiste-se a uma polarização crescente entre os consumidores de produtos de luxo e os que procuram bens a preços acessíveis. Os primeiros estão sobretudo interessados em produtos diferenciados e procuram azeite extra biológico, azeite virgem extra de origens específicas, ou azeite frutado produzido apenas a partir de azeitonas colhidas à mão. Os últimos são os consumidores preocupados com a saúde, que pretendem um bom preço para o azeite comum.

O documento pode ser consultado aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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