Artigo de opinião de Rosa Moreira, Eng.ª Agrónoma, promotora do site A Cientista Agrícola
Artigo adaptado da Circular nº 3 de 2020, da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.
Esta circular, bem como edições anteriores, pode também ser consultada e descarregada em:
1 – www.drapn.pt
Fitossanidade > Avisos Agrícolas > Entre Douro e Minho
estações de avisos > Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.
Roseiras na vinha: porquê?
Nos últimos anos, vem sendo hábito plantar roseiras nos topos das linhas de Vinha, antigo costume “importado” de França. Estas roseiras serviam, desde meados do século XIX, de indicador para a realização do primeiro tratamento do ano contra o oídio.
O facto de o oídio da roseira (Podosphaera pannosa) manifestar sintomas mais cedo que o oídio da videira (Erisiphe necator), permitia uma certa previsão ou antecipação do ataque de oídio e a aplicação preventiva do enxofre.
Actualmente, com os métodos de previsão conhecidos, as roseiras têm nas vinhas sobretudo efeito decorativo, apesar de poderem ser utilizadas pelo viticultor, de certo modo, como meio complementar de “previsão”.
Na escolha de roseiras para plantar nas vinhas, há que preferir material colhido em variedades de roseira existentes nas proximidades, de preferência antigas, bem adaptadas às condições locais, medianamente sensíveis ao oídio, remontantes e resistentes à seca.
Agricultura e Mar Actual