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Academia de Biológicos Syngenta forma parceiros da distribuição para a agricultura do futuro

A segunda edição da Academia de Biológicos Syngenta decorreu a 7 de Julho, em Palmela, reunindo as equipas técnicas dos parceiros da distribuição numa jornada formativa sobre microbiologia do solo e bioestimulantes.
A companhia apresentou duas soluções biológicas para a saúde das plantas e do solo que chegarão ao mercado português em 2023: o probiótico Nutribion N e o pré-biótico Quantis.

A Academia de Biológicos Syngenta é uma acção de formação com o objectivo de transmitir conhecimento para apoiar a ambição estratégica da companhia de ser o parceiro chave do agricultor através de uma oferta de programas integrados para a saúde das plantas e do solo, incluindo produtos convencionais e biológicos, serviços e soluções digitais.

“Trabalhamos com os melhores parceiros da distribuição e é com eles que queremos construir a mudança para a agricultura do futuro, disponibilizando-lhes as melhores ferramentas para que possam adaptar o seu modelo de negócio à nova realidade da agricultura”, afirma Cristina Romero, CP Portfolio Manager e Biologicals Lead da Syngenta na Península Ibérica.

Num contexto em que a União Europeia estabeleceu metas claras para um sistema agroalimentar mais sustentável e de neutralidade carbónica, os bioestimulantes são uma solução para o desenvolvimento sustentável da agricultura, contribuindo para a economia circular e para uma utilização mais eficiente dos fertilizantes.

Novos bioestimulantes  em 2023

A Syngenta, que já conta no seu portfólio com o consagrado Isabion, vai lançar no mercado português, em 2023, duas novas soluções com acção bioestimulante para as plantas: Nutribion N, um probiótico para cereais, à base da bactéria Azotobacter salinestris estírpe CECT9690, que fixa azoto atmosférico no solo, optimizando a sua disponibilidade para as plantas; e Quantis, fertilizante produzido por fermentação de levaduras que promove um escudo anti-stress na planta, ajudando-a a expressar todo o seu potencial genético de combate ao stress causado por factores abióticos (ex: seca, geadas ou granizo), e melhora o estabelecimento de microrganismos benéficos no solo.

A segunda sessão da Academia de Biológicos Syngenta acontece no mês em que entra em vigor o Regulamento UE 2019/1009, estabelecendo novas regras de colocação no mercado de matérias fertilizantes, incluindo os bioestimulantes. “Este regulamento europeu vem clarificar o que são bioestimulantes, diferenciando-os dos produtos fitofarmacêuticos e dos adubos, é um marco legislativo que traz mais segurança para o agricultor e para o consumidor final”, esclarece Cristina Romero.

“O Regulamento UE 2019/1009 é muito importante para a indústria de microrganismos porque estes passam a estar enquadrados por legislação europeia, com base na qual os produtos podem ser registados com garantia de rastreabilidade e de segurança para toda a cadeia de valor agroalimentar”, acrescenta Emilio Marín, director geral da Ceres Biotics, empresa parceira da Syngenta que investiga e produz bactérias, leveduras e fungos com acção bioestimulante, biofertilizante e de biocontrolo.

Este especialista alerta a importância dos parâmetros de qualidade dos produtos à base de microrganismos, explicando que a qualidade da estirpe utilizada na formulação é o que marca a diferença. Os produtos Syngenta cumprem elevados standards de segurança, acima do exigido pela legislação, com análises genéticas e outras que garantem a segurança alimentar, dos operadores e do meio ambiente.

A segunda edição da Academia Biológicos Syngenta incluiu uma visita técnica a uma vinha onde está a ser testado o Exployo Vit, uma nova feromona pulverizável para controlo da traça-da-uva, e uma armadilha electrónica da Syngenta que monitoriza a traça, através de reconhecimento e contagem automática dos insectos. Esta ferramenta permite receber alertas no telemóvel sobre a pressão da praga, ajudando à tomada de decisão sobre o momento oportuno para iniciar os tratamentos.

Luís Eugénio, técnico do distribuidor A. Cano Associados, considera que a aposta da Syngenta no segmento dos bioestimulantes e do biocontrolo é “uma oportunidade para irmos ao encontro do mercado e da legislação comunitária e a Academia de Biológicos Syngenta é muito útil para nos prepararmos para o futuro”.

Por sua vez, Nelson Machado, técnico do distribuidor Messinagro, afirma que “o futuro passa por utilizar este tipo de produtos biológicos e mais técnicos, devido às restrições a nível europeu” e dá o exemplo: “os agricultores que experimentam Isabion® ficam fiéis, não querem utilizar outro aminoácido”.

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