O sistema de avisos para pinheiro manso SafePinea, desenvolvido no âmbito do Grupo Operacional + Pinhão e promovido pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica, alerta para os cuidados a ter com a doença Diplodia sapinea (Sphaeropsis sapinea).
Através desta plataforma os técnicos e proprietários florestais podem registar-se e receber alertas periódicos sobre as principais pragas e doenças que atacam esta espécie, bem como as informações sobre os momentos indicados de actuação.
Recomenda assim o SafePinea a estar atento, de Março a Junho, às agulhas que secam pela base; agulhas ananicadas; e agulhas do ano que começam a apresentar cor acastanhada ou cinza.
Como actuar? Realização de podas sanitárias, aconselha o SafePinea. Deve assim, aplicar boas práticas durante a poda para prevenir a propagação da doença em árvores saudáveis. O material das podas sanitárias deve ser queimado ou enterrado no local. E as podas sanitárias devem ser efectuadas durante o tempo seco, quando as frutificações não libertam os esporos, prevenindo a proliferação do fungo.
“A presença deste fungo é relativamente fácil de detectar quando existem frutificações na pinha, no entanto para confirmação da identificação é necessário observação microscópica dos esporos contidos nessas frutificações. Também o fungo Sydowia polyspora tem sido detectado em pinhas de várias idades com danos, mas também em pinhas aparentemente saudáveis”, refere o Grupo Operacional + Pinhão.
Entre as pragas acompanhadas pelo SafePinea estão:
- Processionária
- Sugador das pinhas
- Lagarta das pinhas
- Gorgulho das pinhas
- Diplodia sapinea
Pode visitar a página de Internet do SafePinea e registar-se aqui.
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