O combate à Xylella fastidiosa tem de ser feito por todos. Agricultores e cidadãos. Em Março de 2019 já se noticiava que esta praga tinha destruído 50.000 ha de olival em Itália. 4 milhões de árvores improdutivas. Itália perdeu 10% da sua produção de azeitona. A praga do olival, amendoeira, vinha, cerejeira e ameixeira, entre outras culturas, chegou a Portugal. Depois de ter sido detectada em lavanda, chegou ao alecrim, à artemisia e à planta-espelho.
O Projecto SNM_XylellaVt — Sistema Nacional de Monitorização de Insectos Vectores da Xylella fastidiosa, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), organizado pelo InnovPlantProtect (InPP), no qual a DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária participa, desenvolveu um formulário online para reportar o avistamento de espumas, que constituem possíveis sinais de presença de insectos vectores da Xylella fastidiosa.
Este formulário destina-se a qualquer pessoa que ao visualizar e reportar essas espumas, irá contribuir para mapear a distribuição temporal e espacial dos insectos vectores, ajudando assim no planeamento das medidas de combate à X. fastidiosa, avança uma nota de imprensa da DGAV.
O Projecto SNM_XylellaVt pretende desenvolver uma rede de monitorização dos insectos vectores da Xylella fastidiosa, em particular o P. spumarius, e um modelo de previsão de risco que permita ao Serviço Nacional de Avisos Agrícolas vir a emitir Avisos específicos para estes insectos.
Estes Avisos poderão assim apoiar os municípios, os agricultores e produtores florestais num controlo mais direccionado e eficaz destes insectos, reduzindo assim o risco fitossanitário de infecção pela X. fastidiosa e prevenindo a sua dispersão, referem os responsáveis pelo projecto.
E pretende ainda este projecto instalar postos de observação biológica, pelo menos em quatro locais, em cada uma das regiões (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), abrangendo, pelo menos, vinha, pomares de fruteiras, olival, montado de sobro, e ambiente natural ou ajardinado, para acompanhamento da presença de insectos vectores de X. fastidiosa, em particular do P. spumarius, e respectivo ciclo biológico que permitam obter informação para o desenvolvimento de modelos de previsão de risco direccionados a este problema fitossanitário.
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