O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, presidiu hoje à cerimónia de baptismo do rebocador “Açor”, realizada em Ponta Delgada. A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infra-estruturas, Berta Cabral, foi a madrinha da embarcação. Um investimento de 7,4 milhões de euros.
O “Açor” é “um rebocador de última geração, projectado com foco na eficiência, segurança e robustez”, sinalizou José Manuel Bolieiro.
Este rebocador está equipado com sistemas de navegação modernos e tecnologias de propulsão que minimizam o consumo de combustível, contribui para a redução da emissão de gases poluentes. Além de um menor impacto ambiental, a eficiência energética reduz também os custos operacionais. O rebocador possui uma elevada capacidade de tracção, atingindo 70 toneladas a vante e 65 toneladas a ré, um factor essencial para as manobras de grandes navios, refere um nota de imprensa do Executivo açoriano.
Este investimento representou um total superior a sete milhões de euros, com uma comparticipação de quatro milhões de euros pelo programa Compete 2020. Com esta aquisição, a Portos dos Açores passa a contar com quatro rebocadores: o “Açor” (2024) e o “Pêro de Teive” (1998), em Ponta Delgada; “O Bravo” (2004), na Praia da Vitória; e “Ilha de S. Luís” (2004), na Horta.
“Estamos a optimizar a disponibilidade dos fundos comunitários, para uma estratégia competitiva e de coesão”, afirmou José Manuel Bolieiro, destacando a importância estratégica do Porto de Ponta Delgada, sublinhando que “é a principal infra-estrutura portuária da maior ilha do arquipélago, desempenhando um papel fundamental na economia regional”.
O líder do executivo açoriano referiu ainda que o investimento em infra-estruturas portuárias em Ponta Delgada, entre 2021 e 2025, ascenderá a 86 milhões de euros. Entre as intervenções realizadas estão a aquisição do novo rebocador, de uma grua e de sete empilhadores, bem como as obras de reparação dos danos provocados pelo furacão Lorenzo, previstas para conclusão em setembro de 2025. Outras melhorias incluem o reperfilamento do cais, a repavimentação do terrapleno e a dragagem da baía.
Relativamente ao futuro do rebocador “São Miguel”, que já se encontra fora de serviço, o governante indicou que estão em avaliação três possibilidades: abatimento e desmantelamento após descontaminação; afundamento próximo da costa de São Miguel para criar um recife artificial e atrair mergulho lúdico, proposta que conta com o interesse de duas autarquias da ilha; ou a venda através de um procedimento de oferta pública, com edital divulgado nos locais habituais.
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