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Presidente da CAP: stock de vinho elevadíssimo “não se deve a um excesso de produção, mas sim a um excesso de importação”

O presidente da CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, Álvaro Mendonça e Moura, salienta que os stocks de vinho “são elevadíssimos”, “fruto das condições favoráveis e do resultado de anos consecutivos de melhoria das vinhas, através do programa Vitis”. Mas, “o problema, reitero, não se deve a um excesso de produção, mas sim a um excesso de importação”.

As declarações são feitas em artigo de opinião para a 21ª edição do Millennium Agro News, dedicada às “Principais fileiras agrícolas em números”, no qual Álvaro Mendonça e Moura adianta que “Portugal não tem excesso estrutural de produção. A nossa produção anual atinge cerca de 700 milhões de litros e o nosso consumo é de 600 milhões de litros, embora o ano passado tenha decrescido face ao ano anterior em cerca de 50 milhões. Exportamos 320 milhões, por isso é sempre necessário importar vinho para que o nosso país satisfaça as suas necessidades de consumo e de exportação. O que não é necessário é importar as quantidades que se têm verificado nos últimos anos e que em 2023 atingiu os 300 milhões de litros, aproximadamente o dobro do que o país necessita”.

Por outro lado, alerta que “num mercado aberto como aquele em que nos inserimos têm de ser tomadas medidas que garantam que o consumidor não é induzido em erro, nomeadamente através de uma rotulagem obrigatória eficaz e de uma fiscalização efectiva, pensando estar a consumir vinho português quando realmente está muitas vezes a consumir vinho estrangeiro”.

Pode ler a 21ª edição do Millennium Agro News aqui.

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