AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A APDL — Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo considera que a “modernização e expansão da ferrovia têm desempenhado um papel crucial” no desenvolvimento da sua actividade, “tanto nas áreas portuárias como nos terminais ferroviários”.
Com a inclusão nos estatutos da APDL de Gestor de Infra-estruturas Ferroviárias, designadamente dos terminais ferroviários de mercadorias de Leixões (TFMLeixões) e da Guarda (TFMGuarda), “resulta um incremento significativo da intermodalidade, da eficiência logística e da sustentabilidade ambiental”, refere uma nota de imprensa daquela infra-estrutura portuária.
Relativamente ao TFMGuarda, mesmo dependendo da finalização das intervenções da linha ferroviária da Beira Alta, a APDL “está a ultimar o procedimento da empreitada que permite a sua operacionalidade em estreita coordenação com o Município da Guarda e com o objectivo de dar início à sua actividade”.
Quanto ao TFMLeixões, após a transferência no dia 1 de Fevereiro das Infra-estruturas de Portugal (IP) para a APDL, a actividade no terminal tem “registado resultados muito satisfatórios”.
Resultados do TFMLeixões
Quanto aos resultados positivos alcançados no TFMLeixões, diz a mesma nota que “são fruto de um esforço conjunto entre as autoridades locais, o sector privado e a comunidade. Os dados mais recentes publicados registam a importância da ferrovia no transporte de mercadorias e na sua interligação de movimentação de cargas”.
Nos cinco meses de gestão da APDL do TFMLeixões em 2023 foram registados 701 movimentos de comboios, movimentados 19.765 contentores correspondentes a 32.633 TEUs. Uma vez que muita da actividade de mercadorias tem como destino território geograficamente mais próximo, foram registados 19.800 movimentos de camiões no respectivo terminal.
No que diz respeito ao impacto do transporte ferroviário no Porto de Leixões, este “tem registado na entrada por via ferroviária os seguintes resultados: nos primeiros seis meses do ano registaram-se 903 comboios com um total de 280.633 ton de carga e 7.421 contentores com 12.319 TEUs”.
O transporte de carga por via férrea “tem-se revelado uma alternativa eficiente ao transporte rodoviário, aliviando o congestionamento das estradas e melhorando a fluidez do tráfego portuário. Além disso, a ferrovia facilita o acesso a mercados distantes, fortalecendo a competitividade do Porto no cenário global”, refere a mesma nota.
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