Inês Moura Pinto (Biosfera/RTP2), Vítor Andrade (Expresso) e Daniela Santiago (RTP) são os vencedores de mais uma edição do Prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal.
No passado dia 6 de Julho, os jardins e o Palácio Nacional de Queluz, sob gestão da Parques de Sintra, acolheram a entrega do 6º Prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal que homenageia, há doze anos, os profissionais de informação e as obras que contribuem para um maior conhecimento da sociedade sobre a floresta portuguesa.
Nesta edição, o Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho distribuiu o prémio pecuniário de 5.000€ por três jornalistas. Inês Moura Pinto foi a vencedora do primeiro prémio, no valor de 2.500€ com a reportagem televisiva “Custo da Transição Energética: Energias Renováveis”, emitida na RTP2, através do magazine de ambiente Biosfera produzido pela Farol de Ideias.
O episódio aborda a temática das energias renováveis, incluindo a desflorestação associada à instalação de centrais solares fotovoltaicas e o papel da floresta no combate às alterações climáticas. Segundo o Júri, esta foi a obra que se diferenciou nas perspectivas jornalística, florestal e de sensibilização da sociedade.
O segundo prémio (1.500€) foi atribuído ao jornalista do Expresso Vítor Andrade, com o artigo intitulado “Governo prepara-se para o arrendamento forçado”. Este trabalho, publicado na edição impressa da seção de Economia, inclui uma entrevista ao secretário de Estado com a tutela do sector e a perspectiva das três principais fileiras florestais.
Pastoreio contra incêndios
A jornalista Daniela Santiago foi distinguida com o terceiro prémio (1.000€) pela peça “Pastoreio contra incêndios – As vacas GPS”. Esta curta reportagem, emitida no telejornal da RTP, dá a conhecer a inovação associada ao pastoreio de montanha e o contributo do gado maronês na redução do risco de incêndio.
Complementarmente, o Júri da 6ª edição atribuiu duas menções honrosas aos jornalistas Fábio Monteiro, pelo artigo publicado no site da Rádio Renascença “Em cada empresa, um D.Dinis? Plantar árvores é “o último prato do dia do capitalismo verde” e que aborda as diferentes perspectivas das campanhas empresariais de plantação de árvores, e a Francisco Colaço Pedro com a reportagem multimédia “A terra paga-me em vida, eu pago à terra em matando”, uma obra publicada no jornal online Gerador que retrata os impactos ambientais e sociais associados à conversão do Montado alentejano em olival de produção intensiva.
À semelhança de anos anteriores, esta edição foi organizada em parceria com o Sindicato de Jornalistas e registou 42 candidaturas submetidas, por 26 jornalistas de 16 órgãos de comunicação social distintos.
Dentro de alguns meses, o Centro Pinus anunciará o regulamento e o novo período de recepção das candidaturas para a 7ª edição deste Prémio de Jornalismo.
Criado em 2011 pela entidade que reúne os representantes da fileira do pinho, o Prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal é atribuído bianualmente e pretende homenagear os jornalistas e as peças que aproximem a floresta do cidadão através do rigor e da informação. Paralelamente, reconhece o papel do jornalista na sua missão de serviço público e valoriza o jornalismo livre, independente e de qualidade.
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