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Navigator recebe Prémio Nacional de Inovação com papéis de embalagem gKRAFT

A gama de papéis de embalagem gKRAFT, da The Navigator Company, foi distinguida com o Prémio Nacional de Inovação, na categoria “Inovação em Grandes Empresas”, iniciativa do Jornal de Negócios, BPI e Claranet, em parceria com a Nova SBE e a Cotec Portugal.

Destinado a “impulsionar a cultura de inovação e a premiar os melhores talentos e projectos empreendedores, promovendo o sucesso das empresas nacionais, o galardão reconhece a importância do Eucalyptus globulus como elemento fundamental para a inovação e a criação de produtos disruptivos que abrem caminho para um novo paradigma de soluções sustentáveis a partir da floresta nacional”, refere um comunicado de imprensa da Navigator.

Através do conceito “From Fossil to Forest”, a Navigator tem vindo a dinamizar um conjunto de iniciativas estratégicas com vista ao desenvolvimento de bioprodutos alternativos ao plástico fóssil, provenientes de florestas plantadas de Eucalyptus globulus geridas de forma sustentável. Esta dinâmica levou ao lançamento, no final de 2020, de uma nova linha de produtos de embalagem, através da nova marca gKRAFT, apresentada no ano seguinte, com o objectivo de contribuir para acelerar a transição do uso do plástico para a utilização de fibras naturais, sustentáveis, recicláveis e biodegradáveis, reforçando o compromisso da Empresa com a sustentabilidade e a preservação do ambiente.

“Matéria-prima de excelência promove inovação”

Em virtude da sua importância, o compromisso com a inovação e a sustentabilidade está reflectido na Agenda 2030 da Companhia, que visa “Criar Valor com Responsabilidade”, bem como no seu propósito corporativo, porque para a Navigator “são as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e movem”, refere o mesmo comunicado.

Já o ponto de partida para a oferta inovadora que levou à candidatura ao Prémio Nacional de Inovação foi “a matéria-prima de excelência disponível em Portugal, o Eucalyptus globulus, que encontrou no território nacional, há cerca de 200 anos, condições únicas para se desenvolver”.

Foi em 1956, no laboratório da fábrica da Navigator, em Cacia (Aveiro), que um grupo de pioneiros deu os primeiros passos que viriam a tornar possível o desenvolvimento da bioeconomia de base florestal no nosso país. O seu trabalho permitiu comprovar o potencial da fibra de eucalipto globulus na produção, à escala industrial, de pasta de eucalipto globulus pelo método kraft, assim como o fabrico de papéis de impressão e higiénico-sanitários, bem como a descoberta da embalagem, com 100% de fibra desta espécie.

“Estas inovações mundiais, concretizadas no início de 1957, são o resultado do trabalho e dedicação da equipa de investigadores da companhia no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis”, realça o mesmo comunicado.

Inovação e de industrialização do conhecimento

Esta capacidade de inovação e de industrialização do conhecimento, “presente na Navigator desde o momento fundador, tem vindo a demonstrar que o processo tradicional de produção de pasta de celulose tem um elevado potencial para gerar outros fluxos valiosos que podem ser utilizados para novos produtos de valor acrescentado”.

Além desta vertente, novas soluções estão a ser estudadas. A Navigator lidera o consórcio de 27 parceiros nacionais da Agenda Mobilizadora “From Fossil to Forest – Produtos de Embalagem Sustentáveis para Substituição do Plástico Fóssil”, com a finalidade de desenvolver, patentear, produzir e comercializar soluções de packaging com materiais de base renovável e biodegradável a partir da floresta, num investimento de 103 milhões de euros.

Por outro lado, a Navigator tem continuado a desenvolver o seu projecto de investimento para a construção da fábrica de produção de recipientes em celulose moldada, destinados a substituir plástico de uso único nos pontos de venda nos segmentos de food packaging e food service.

A execução do Projecto Pasta Moldada tem como objectivo arrancar em produção no primeiro semestre de 2024. O projecto de produção de peças de celulose moldada está previsto arrancar com a produção no primeiro semestre de 2024. A fábrica terá uma capacidade inicial de 100 milhões de peças, com possibilidade de se fazerem aumentos de capacidade nos anos seguintes.

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