Gonçalo Almeida Simões é o novo director-geral da Biond — Associação das Bioindústrias de Base Florestal. Especialista em Políticas Públicas, Assuntos Europeus, Sustentabilidade, Sector Agroalimentar e Florestal, assume o cargo com a missão de “promover o desenvolvimento sustentável das bioindústrias de base florestal e o crescimento e gestão responsável da floresta portuguesa”.
“A sólida experiência de Gonçalo Almeida Simões enquanto dirigente associativo e no relacionamento com instituições europeias (foi porta-voz e coordenador do setor agroalimentar na Representação Permanente de Portugal junto da UE, Senior Advisor no Parlamento Europeu, Head of Office de uma ONG e membro do Comité Económico e Social Europeu) é uma mais-valia no actual contexto internacional”, refere a Biond em comunicado de imprensa.
E adianta que “face à presente situação, a Europa deve, finalmente, aproveitar todo o potencial das florestas, dos produtos de base florestal e das práticas de gestão florestal sustentáveis de forma a reduzir a sua dependência energética, dependência de materiais de origem fóssil, descarbonizando a economia”.
Gonçalo Almeida Simões irá ocupar o cargo até agora exercido por Francisco Gomes da Silva que, ao fim de dois anos, encerra um “ciclo de profunda transformação, afirmação e reposicionamento desta associação”, diz o mesmo comunicado adiantando que “o mandato de Francisco Gomes da Silva ficou marcado pelo início de uma nova era na vida da associação que hoje dá pelo nome de Biond – Associação das Bioindústrias de Base Florestal de Portugal e que espelha bem o futuro e a relevância deste sector”.
“Hoje, Biond é já sinónimo de uma bioindústria inovadora, paradigma da circularidade, que contribui para mais e melhor floresta, e de um território nacional mais coeso, em que as preocupações societais resultantes das alterações climáticas estão naturalmente alinhadas com o desígnio de sustentabilidade ambiental que faz parte do ADN deste sector”, realça o mesmo comunicado.
O presidente da Biond, António Redondo, destaca o facto de, nos últimos dois anos, a associação “ter conquistado, de forma inequívoca, o estatuto de principal agente activo na valorização da floresta e território nacional através de acções concretas no terreno”, como são os programas operacionais “Limpa e Aduba”, “Recuperar Mortágua” e “Replantar Pedrogão”. Sublinha ainda que o reposicionamento da Biond, concretizado sob a direcção de Francisco Gomes da Silva, “abriu as portas da Associação a outras bioindústrias de base florestal que, tal como a Biond, sejam motores de inovação e circularidade”.
A Biond representa um conjunto de Associados — Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company — que constituem uma bioindústria sustentável, estratégica e inovadora”, refere ainda o comunicado.
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