A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária emitiu uma Autorização excepcional de emergência para utilização de produtos fitofarmacêuticos no controlo de Scirtothrips aurantii, em plantas hospedeiras, nas zonas infestadas, por um prazo máximo de 120 dias.
Segundo a Autorização Excepcional de Emergência N.º 2023/2, a praga de quarentena, Scirtothrips aurantii, foi identificada em território português pela primeira vez, numa sebe de Myoporum sp., em Tavira e posteriormente em plantas de mirtilo, oriundas de outro Estado-membro, instaladas numa estufa, na zona do litoral alentejano.
A praga foi, entretanto, detectada em mais 10 locais situados na região algarvia, em pomares de citrinos (limão, clementina) e macieiras.
Assim, “é premente estabelecer medidas destinadas a controlar esses focos, o mais rápido possível. É importante evitar, na medida do possível, a dispersão no território nacional deste inimigo, face à elevada nocividade desta praga para diferentes espécies vegetais susceptíveis incluindo culturas de elevado interesse económico (citrinos, nomeadamente laranjeira, pequenos frutos, espécies tropicais, videira entre outros).
“Considerando que não existe, na actualidade, qualquer produto fitofarmacêutico autorizado, para o controlo de Scirtothrips aurantii, é importante dispor de meios de luta química de forma a controlar as populações deste inimigo visando a evitar a sua dispersão por todo o território nacional”, acrescenta aquela Autorização de Emergência.
Conheça todos os produtos autorizados na Autorização Excepcional de Emergência N.º 2023/2 aqui.
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